31 de julho de 2011
AMANHÃ A EDUCAÇÃO MUNICIPAL VAI PARAR
Na paralisação do dia 05 de julho a adesão foi de 85% da categoria e, a expectativa é que este índice se confirme nas 72h de paralisação como demonstração de força e mobilização da educação para o atendimento as reivindicações a despeito de quaisquer intimidação do governo municipal através das diretoras indicadas e, que fazem parte da base do governo.
Nos dias 02 e 03 está previsto o curso promovido pela SMEC que, antes cada professor recebia 3% em seu salário a cada 40h e, hoje o índice foi rebaixado para 1% e, para atingir os 3% é necessário participar de 120h de curso. Assim sendo, a categoria não se apresenta disposta a aceitar isso. Na alteração do PCCS, o SEPE conseguiu negociar que este índice passasse para 2% entretanto, o governo municipal não encaminhou as alterações para serem votadas na Câmara dos Vereadores numa demonstração clara da falta de compromisso com a educação. Neste sentido, não há sentido a participação no curso previsto para os dias 02 e 03 de agosto. É paralisação.
Dia 03 de agosto grande ato público e assembleia da categoria na Praça São Salvador, às 14h. A expectativa é que o número de profissionais presentes no dia 03 de agosto seja superior ao do ato anterior.
Juntos somos mais fortes!
Ousar lutar. Ousar vencer!
30 de julho de 2011
Diretora do SEPE/ Campos envia comentário ao blog
Esta militante e blogueira enviou comentário ao blog Dignidade...
Senhor Dignidade...
Inicialmente quero parabenizá-lo pela valorosa contribuição do seu Blog à informação com imparcialidade e precisão acerca dos acontecimentos do município, comprometido com a defesa do interesse popular e, sobretudo no que tange a Educação Pública de qualidade.Pertinente as suas considerações sobre a posição da Srª Ângela - diretora do SIPROSEP - já que o compromisso com a Educação de qualidade e, valorização dos profissiomais de educação dispensa a formalidade do convite.
Feliz a sua lembrança de que,o ato vitorioso da categoria da educação no dia 05 de julho contou com a presença de lideranças sindicais de outras categorias sem que fosse necessário enviar-lhes convite.
Lideranças sindicais comprometidas com a luta da classe trabalhadora não fazem distinção de categorias. São movidos pelo compromisso com TODOS os trabalhadores, assim, agimos nós na luta dos Bombeiros, dos PMs, dos Guardas Municipais, Profissionais da área de Saúde, etc. Somos TODOS trabalhadores e,solidários com a luta que é nossa.
O SEPE é um sindicato de caráter combativo e, estatutariamente voltado para a defesa dos interesses - direitos - dos profissionais de Educação das redes municipais e estadual e, pela Educação pública de qualidade.
Na luta pela educação TODOS são bem vindos: a população em geral, profissionais de outras áreas, pais e alunos, lideranças sindicais, etc, desde que estejam investidos de espírito combativo para a defesa da Educação.
O governo municipal tem negligenciado as reivindicações da categoria da Educação. Os profissionais têm demonstrado sua insatisfação faz um tempo e, hoje há uma grande indignação pois, além das reivindicações não atendidas somam-se a retirada de direitos com o Decreto 305/11 e, o tratamento dispensado aos professores readaptados em outras funções por motivo de doenças - na maioria das vezes oriundas do trabalho e exposição ao stress.
Se por um lado falta sensibilidade ao governo municipal por outro não falta disposição para a luta e, é por isso que a EDUCAÇÃO VAI PARAR nos dias 01, 02 e 03 de agosto.
Dia 03 de agosto a EDUCAÇÃO MUNICIPAL vai estar na rua denunciando o descaso do governo municipal e, cabe ao governo rever quaiquer posição intransigente e, atender a categoria.
Saudações sindicais
Graciete Santana
Coordenadora geral do SEPE Campos
Dignidade disse:
O blog gostaria, primeiramente, de ressaltar que não faz parte de nenhum dos sindicatos citados nas postagens, mas que, no entanto, acredita na coerência das reivindicações dos servidores públicos municipais de Campos e pretende agregar forças a essa luta, inclusive denunciando possíveis descasos e abrindo espaço para amplo debate.
Acredito que uma entidade sindical sirva verdadeiramente para defender os trabalhadores e convocá-los à luta, abrindo seus olhos e deixando claro o descaso e o desrespeito para com seus direitos.
É o compromisso com a qualidade na oferta dos serviços públicos, da aplicação correta do dinheiro público, que move entidades, cidadãos comuns e sociedade em direção ao bem comum.
A cobrança que o blog faz ao SIPROSEP, mediante a indignação dos servidores, é quanto ao papel que este deve ter diante das reivindicações dos servidores.
É o sindicato que deve buscar as informações com os patrões, contestá-las quando for o caso e principalmente estimular a luta por melhorias para o funcionalismo.
Obrigado pelos elogios destinados ao blog, porém, aqui estamos fazendo o que todo cidadão deveria fazer!
ATENÇÃO REDE ESTADUAL!!!
INFORMES DO SEPE CAMPOS SOBRE
ESTÁGIO PROBATÓRIO, GLP E CORTE DE PONTO
Na década de 80, a luta dos trabalhadores assegurou o direito de reajuste anual, direito de sindicalização e direito de greve para o funcionalismo público. Esses direito, previstos na Constituição Federal e Estadual, incomodam governos autoritários que teimam em descumprir as leis e ameaçam os servidores cada vez que os mesmo se organizam para reivindicar.
A indústria de ameaças e boatos tem origem no autoritarismo e na falta de democracia dos governos que não aceitam a livre manifestação dos trabalhadores na luta pela defesa dos seus direitos.
Para combater esses boatos e ameaças, vamos lembrar os direitos que temos como profissionais concursados:
1) NOVOS CONCURSADOS: O estágio probatório previsto na Constituição Federal e Estadual não anula o regime jurídico único que nos rege. Assim, mesmo sendo um estágio de três anos, “É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para a aquisição de estabilidade aos atuais servidores em estágio probatório, sem prejuízo da avaliação a que se refere o §4º do art. 41 da CF” (art.28 da EC Nº18, de 05/02/1998).Também garante que o servidor só perderá o cargo mediante sentença judicial ou processo administrativo com direito à ampla defesa (EC Nº 19 de 04/06/1998). Vale lembrar que, na avaliação do estágio probatório, itens como assiduidade e pontualidade não levam em conta a greve- direito assegurado nas Constituições Federais e Estadual e que não caracteriza nenhuma das duas situações.
2) GLP: O decreto de criação da GLP (Gratificação por Lotação Prioritária) estabelece que só perderá a gratificação aqueles que estiverem de licença médica acima de 15 dias (Decreto Nº 25959 de 12/01/2000). Os dias de greve não podem ser contados como falta. Desde 2000, o Estado nunca deixou de abrir menos de 12 mil GLPs.
O valor da hora/aula se mantém como um dos mais baixos, o que leva o professor a aumentar o número de GLPs. Muitas escolas funcionam somente com GLPs. Isso comprova que interessa ao estado manter as horas extras, pois economiza muito dinheiro às custas da exploração da categoria. O congelamento do nosso salário acaba sendo mascarado pela GLP. Diferentemente do RET (Regime Especial de Trabalho), a GLP não poderá ser incorporada aos salários na aposentadoria. É a pior forma de hora extra que já tivemos.
3) PONTO: No dia 07 de Julho, a 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado concedeu uma liminar que impedia que o governo estadual cortasse o ponto dos profissionais de educação que estavam em greve desde o dia 07 de Junho.Essa decisão foi proferida no processo Nº 0181463-81.2011.8.19.0001, de autoria do juiz Plínio Pinto Coelho Filho e determina o impedimento dos descontos dos dias parados e a devolução, em folha suplementar, dos valores que porventura já tenham sido descontados indevidamente.
Embora a SEEDUC tenha divulgado que não recorreria na Justiça, o Governo do Estado entrou com o pedido de Suspensão de Execução da Liminar que foi deferido pelo presidente do Tribunal, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. O SEPE entrou com pedido de Reconsideração dessa decisão e, caso não seja acolhido, entrará com Recurso ao Órgão Especial de Justiça do RJ.
Não é possível que a Justiça não se sensibilize com a luta de uma categoria guerreira que luta por DIGNIDADE, que a cada dia faz malabarismos para sobreviver com um salário humilhante e que denuncia o descaso com que o governo estadual trata a educação do nosso Estado. Defendemos uma educação pública de qualidade que perpassa por condições dignas de trabalho para os profissionais e condições dignas de aprendizagem para os nossos alunos. Defendemos que os profissionais de educação sejam respeitados e valorizados, pois temos um papel importante na sociedade, temos a responsabilidade de auxiliar na formação de cidadãos, instruindo e educando os alunos para a vida social e profissional, possibilitando oportunidades para o desenvolvimento
de suas potencialidades. Por isso, exigimos RESPEITO À EDUCAÇÃO!!!
29 de julho de 2011
A REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPOS VAI PARAR...
A pauta de reivindicações da categoria engloba o pagamento do FUNDEB, 30% de reajuste salarial, eleições diretas para diretores de escolas, revogação do Decreto 305/11, aprovação pela Câmara de Vereadores da alteração do PCCS, respeito aos direitos dos professores readaptados, etc.
A paralisação do dia 05 de julho contou com a adesão de 85% dos profissionais de educação, isto significa que das 231 escolas e creches municipais 197 não funcionaram. Isso representa a grande insatisfação da categoria que o governo municipal insiste em ignorar as reivindicações.
O SEPE solicitou - sem sucesso - uma audiência com a Prefeita e, até agora não houve nenhuma sinalização da parte do governo em relação a isso.
Junto com a educação no ato do dia 03 de agosto estarão os Guardas Municipais, os concursados do PSF e mães de alunos da rede municipal e, o espaço está aberto para todos que desejarem apoiar a luta da educação e/ou denuciar o descaso do governo municipal com outros setores da administração pública.
A mobilização dos profissionais de educação e, a participação no ato público e assembleia são ações fundamentais para o atendimento as reivindicações.
Ousar lutar. Ousar vencer!
24 de julho de 2011
A luta não pode ser arma dos aproveitadores!
Só para lembrar o Deputado Ferderal Anthony Garotinho
(Clique na imagem para ampliar)
23 de julho de 2011
Greve na rede municipal de Educação de Campos
SMEC; AVALIAÇÃO FUNCIONAL
COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA:
CARTÃO CULTURA
Cartão cultura: SEEDUC informou ao Sepe que problema nos cartões seria resolvido ainda hoje
A direção do Sepe se reuniu com o subsecretário de Gestão de Pessoas da SEEDUC, Luiz Carlos Becker, para tratar dos problemas verificados nas últimas horas com o Cartão Cultura, distribuído para os profissionais das escolas estaduais a partir de meados de junho. Sobre os problemas denunciados por profissionais que não conseguem retirar os cartões nas agências do Itau, Becker disse que os cerca de dois mil profissionais que se encontram nesta situação terão uma solução para o problema ainda nesta sexta-feira. A respeito dos cartões que estão com o saldo zerado, mesmo sem ter sido utilizados, o subsecretário também disse que o problema seria solucionado até a noite de hoje (dia 22/7). O Sepe solicitou mais agilidade para a resolução dos problemas com os cartões, já que o sindicato tem recebido inúmeros telefonemas e emails de profissionais que não estão conseguindo retirar os seus cartões nos bancos ou não estão conseguindo efetuar suas compras por causa da falta de saldo nos mesmos.DOMINGO OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO VÃO ENTERRAR SEUS CONTRACHEQUES
Principais reivindicações da educação estadual:
2) Descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos;
3) Acerto do piso dos funcionários administrativos;
4) Reajuste anual para toda a categoria;
5) Incorporação imediata da gratificação do Nova Escola;
6) Redução da carga horária dos funcionários administrativos para 30 horas;
Convite ao Prof.da SEEDUC-RJ
- amargamos uma perda salarial (acumulada) superior a 70% e,só estamos pleitiando 26% emergencialmente;
- a incorporação da integralidade do que resta da extinta gratificação nova escola ( meritocrática) ;
- etc...
Portanto contamos com a sua participação nos nossos Atos e assembléias, para tal acompanhe toda programação no site do Sepe, em www.seperj.org.br .
Deve-se enfatizar que esse salário bruto de R$765,66 (atual) ou de R$836,10 ( como o governo do Rio de Janeiro alardeia que será pago em julho) é responsável :
-Pela falta eterna de professores na rede estadual,faltam profs. de Física, Matemática, Química, Biologia, Filosofia, Sociologia, etc...;
-Por vários docentes pedirem diáriamente exonerações da rede estadual;
-Pela docência na rede estadual ter se tornado um emprego temporário,até que o prof. passe em outro concurso, com salário digno;
-Pela falta de atratividade para a licenciatura, somente os abnegados se aventuram;
Para que o colega reflita:
-Como o 2º estado mais rico da União , pode pagar tão mal a seus servidores ( não só aos da educação ) e ser tão complacente e parceira de empreiteiros e empresários .O governo estadual diz que não tem dinheiro para reajustar servidores mas promove renúncia fiscal de R$ 50 bilhões beneficiando salões de cabeleireiros, termas e motéis entre outros estabelecimentos. Recordando que o salário pago ao docente da rede estadual é muito inferior ao que várias prefeituras do próprio estado pagam ( para a mesma carga horária ) como as do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Volta Redonda, etc...
O governo está contando com a desunião e desmotivação da classe.
Temos que nos conscientizarmos que esse momento é único: liminar garantindo a greve e o governador atolado em denúncias.
Precisamos ser VISÍVEIS, portanto vamos aderir em massa à GREVE, chame outros colegas, vamos mostrar que somos uma classe profissional unida e digna!
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons"
Martin Luther King
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Professores & Bombeiros X o silêncio pago à peso de ouro da mídia
É uma vergonha ver o desperdício das verbas públicas, há mais de 35 dias o Estado está nos cozinhando para dar um aumentinho de 26%, pois alega não ter verbas para tal.
A mídia local ignora solenemente o nosso movimento, somente quando é forçada pelas circunstâncias, a noticiar a nossa greve, mas sempre dá um jeitinho de colocar a opinião pública contra a categoria e reforçar a propaganda, que já virou um mantra, dos milhões que estão sendo investidos, caso os leitores dividam esses totais pelo número de funcionários subordinados à SEEDUC, vão perceber que o que está sendo investido é uma esmola indigna e sem proveito.
Muitos colegas não entendem o silêncio da mídia sobre o nosso movimento e também sobre a baixa qualidade da educação pública do nosso estado, que não merece nenhuma repotagem séria que mostre a realidade para a população. A mídia limita-se apenas a responsabilizar os docentes pelo caos da educação pública deixando de lado os reais responsáveis por essa situação.
A nossa sorte é que o país é grande o que torna impossível comprar o silêncio de todos os meios de comunicação.
Caso você esteja se sentindo cansado da greve e já está começando a acreditar que o governo não tem verbas, leia a reportagem do Estadão de São Paulo, postada abaixo e entenda o silêncio da mídia e porque não há verbas para os nossos aumentos.
Após crise, Cabral dobra gastos com publicidade
Decretos do governador elevam em 117% verba de propaganda depois que de ter sido revelada relação com empresários
13 de julho de 2011
Wilson Tosta e Alfredo Junqueira / RIO - O Estado de S.Paulo
Diante da crise política e de imagem ligada a denúncias de proximidade excessiva a empresários com interesses no Estado - que o atingiram em junho -, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), mais que dobrou as verbas oficiais destinadas ao setor de publicidade e imprensa em 2011.
Em dois decretos publicados após as acusações, Cabral elevou de R$ 55,7 milhões para R$ 120,7 milhões a autorização para gastos com Serviços de Comunicação e Divulgação da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação - elevação de 116,75%. Até ontem, foram empenhados R$ 75,6 milhões e liquidados R$ 67 milhões. O governo nega relação desse aumento com a crise.
Na sexta-feira, o governo deu início a uma forte campanha publicitária nas TVs abertas. Na segunda-feira, um filme de 60 segundos foi exibido num intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, um dos mais caros espaços publicitários da TV no País.
O tema do encontro era segurança pública e pacificação de favelas - principal bandeira defendida por Cabral em sua campanha à reeleição, no ano passado.
Anúncios de páginas duplas foram publicados nas duas principais revistas de circulação nacional. De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, a campanha custará R$ 8 milhões e terá duração de seis semanas. Serão 120 inserções nas TVs abertas e a cabo, anúncios de página dupla nas revistas semanais e anúncios de meia página nos principais jornais fluminenses.
Defesa :Apesar de já programado, o Estado apurou que o lançamento da campanha foi antecipado, a fim de atenuar os efeitos negativos causados à imagem do governador fluminense, desde que se tornaram públicas suas relações pessoais com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e com Eike Batista, do grupo EBX.
No dia 17 de Junho, o governador pegou emprestado um jato de Eike para participar da festa de aniversário de Cavendish, promovida em um resort de luxo na Bahia.
A queda de um helicóptero que servia a familiares do governador e do empreiteiro foi o estopim para a pior crise política já enfrentada pelo peemedebista ao expor a amizade entre os dois.
A Delta recebeu mais de R$ 1 bilhão do governo durante a gestão Cabral - 20% com dispensa de licitação.
O grupo EBX obteve R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais.
O caso provocou protestos da oposição e uma investigação por parte do Ministério Público. Doze dias após o acidente, no ápice da crise política, Cabral assinou decreto destinando R$ 35 milhões extras à publicidade. Cinco dias depois, a rubrica recebeu mais R$ 30 milhões.
Outro lado. O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, negou que as suplementações em publicidade sejam uma reação à crise política enfrentada por Cabral. "Não se trata de reajuste nem tem a ver com período de crise. Se você olhar a evolução do orçamento nos quatro anos do primeiro governo, sempre a comunicação começou com um orçamento pequeno e foi sendo suplementado depois", argumentou Fichtner.
"O que guia nossos gastos em publicidade é o valor do nosso contrato, que é de R$ 150 milhões. Nossa média de gastos de publicidade tem se mantido estável", acrescentou.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110713/not_imp744248,0.php
Concluindo:
É impossível ficar indiferente com o destino dado aos nossos impostos e ao falso discurso da falta de verbas. Por isso junte-se a nós nessa GREVE.
Fonte: soseducacao.blogspot.com.br
18 de julho de 2011
Acampamento da educação teve atividades neste domingo
Ontem, domingo, as famílias dos profissionais de educação das escolas estaduais participaram das atividades desenvolvidas no acampamento da educação. A partir das 10h, houve pintura dos paineis com os nomes "Porque a Educação parou e acampou"; "Procura-se o governador do Estado do Rio de Janeiro"; "Queremos negociar!" - houve também oficina de máscaras; corrida no saco; enchendo o saco, dentre outras. suas famílias ontem para apoiar os acampados. A participação de todos é fundamental! façam contatos com músicos para dar seu apoio à luta da educação. Também divulguem nas redes sociais, blogs, páginas das entidades as atividades dos profissionais de educação da rede estadual. |
Greve continua na rede estadual: conselhos mantém mobilização
de educação da rede estadual ocorrerá dia 3 de agosto (quarta-feira). Este prazo é devido ao recesso nas escolas estaduais em julho. Até a próxima assembleia, ocorrerão dois conselhos ampliados da direção, que terão o encargo de manter a mobilização e avaliar o andamento das possíveis negociações com o governo estadual. Mas, qualquer que seja o resultado das negociações no recesso, somente a assembleia geral do dia 3 de agosto é que pode decidir pelo fim da greve - assim, a greve continua! 19 de julho (terça), às 10h, na sede do SEPE/RJ. e 27 de julho (quarta), às 10h, na ABI. |
Nota oficial do Sepe - porque somos contra o Saerjinho
O Sepe esclarece a respeito da matéria veiculada pelo RJ TV 2ª Edição hoje: as provas do Saerjinho são uma parte importante do Plano de Metas apresentado pela Secretaria Estadual de Educação e tem como um dos seus eixos a meritocracia. Isto significa que o resultado desta e de outras avaliações externas será utilizado para “premiar ou punir” professores e funcionários de acordo com o resultado das provas, estabelecendo uma lógica de remuneração variável. que tenha por objetivo identificar problemas no processo ensino aprendizagem para melhorar a qualidade da educação. O problema é que o Saerjinho é uma avaliação classificatória que pretende estabelecer salários diferentes de acordo com a produtividade de cada escola, desconhecendo que este sistema já deu errado em vários lugares como Chile, EUA ou São Paulo, por exemplo. E já deu errado aqui no Rio também com o Programa Nova Escola, que foi um tremendo fracasso. de todos e dever do Estado. Estabelecer uma lógica produtivista na educação é esquecer que a escola não é fábrica, que a riqueza do processo educativo depende de muitas coisas além do esforço dos professores e funcionários, que não haverá qualidade na educação enquanto as condições de trabalho forem tão ruins que levam ao abandono de mais de 20 professores por dia. esconde. O Plano de Metas (do qual o Saerjinho faz parte) pretende punir professores considerando até mesmo o número de alunas grávidas nas escolas. Se o número de alunas grávidas em uma determinada escola aumenta, o salário do professor diminui. Essa é a lógica da meritocracia: tentar culpar o profissional da educação por tudo o que acontece na escola. pois nós profissionais da educação fazemos isso o tempo todo. Boicotamos o Saerj porque não podemos aceitar que a educação pública seja encarada como uma mercadoria vendida a preços diferentes dependendo das condições do “negócio”. Educação de qualidade é direito de todos! sobre o assunto de ser eficazes em sua ação. Muito menos que as escolas que atendem à pobreza estejam desculpadas por não ensinarem, já que têm alunos com mais dificuldades para acompanhar os afazeres da escola. Ao contrário, delas se espera mais competência ainda. Mas os meios e as formas de se obter essa qualidade não serão efetivos entregando as escolas à lógica mercadológica. A questão é um pouco mais complexa. Deixada à lógica do mercado, o resultado esperado será a institucionalização de escola para ricos e escola para pobres (da mesma maneira que temos celulares para ricos e para pobres). As primeiras canalizarão os melhores desempenhos, as últimas ficarão com os piores desempenhos. As primeiras continuarão sendo as melhores, as últimas continuarão sendo as piores. Mas o sistema terá criado um corredor para atender as classes mais bem posicionadas socialmente, o que será, é claro, atribuído ao mérito pessoal dos alunos e aos profissionais da escola.” o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. in:Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 965-987, out. 2007.) |
17 de julho de 2011
GLP - REDE ESTADUAL
ESTÁGIO PROBATÓRIO
Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo
A psicologia sócio-histórica, que tem como base a teoria de Vygotsky, concebe o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que a pessoa estabelece no decorrer da vida. Nesse referencial, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se dando nos diversos contextos sociais.
A sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do saber. Tendo como base tais pressupostos teóricos, esse texto sistematiza alguns pontos da teoria com a possibilidade de trabalho do professor junto a seus alunos.
"A psicologia sócio-histórica traz em seu bojo a concepção de que todo Homem se constitui como ser humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo."
"O ponto de partida desta nossa reflexão encontra-se no grande valor que a teoria vygotskyana dá ao processo de interação e, em nosso caso específico, como educadores, às intervenções pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento."
"Quando nos referimos ao valor das interações em sala de aula, é importante pensarmos que este referencial não compactua com a idéia de classes socialmente homogêneas, onde uma determinada classe social organiza o sistema educacional de forma a reproduzir seu domínio social e sua visão de mundo. Também não aceitamos a idéia de sala de aula arrumada, onde todos devem ouvir uma só pessoa transmitindo informações que são acumuladas nos cadernos dos alunos de forma a reproduzir em determinado saber eleito como importante e fundamental para a vida de todos."
"Quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses e nas negociações, chegar a conclusões que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção."
Clique aqui para ler o texto na íntegra
16 de julho de 2011
Sepe recolhe doações para a greve do estado
O Sepe está recebendo doações para ajudar a mobilização da rede estadual, em greve desde o dia 7 de junho. O interessado em ajudar pode depositar qualquer quantia nas contas bancárias em nome de Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação/RJ, banco Itaú, agência nº 5666 (Cidade Nova), nas contas: 00972-4 e 00979-9.
Carta aos que ainda não aderiram a greve da educação!
A luta continua e ainda contamos com vocês!
COMANDO DE GREVE DO SEPE CAMPOS JULHO-2011