O governo quando institui política de resultados através de avaliações com o intuito de classificação das escolas ou, com a visão meritocrática atrelando-os a gratificações para os profissionais de educação acaba dando um tiro no próprio "pé" já que, os índices baixos denotam claramente a falta de investimentos na educação pública.
Como avaliar dentro do mesmo patamar escolas com realidades distintas? As diferenças não estão presentes nos modelos de avaliação nem tampouco na falta de investimento na escola pública.Se a intenção dos governantes é culpar os professores e alunos pelo baixo desempenho nas avaliações do ENEM ou SAERJINHO "o tiro saiu pela culatra". Os resultados nada mais representam que o descaso do governo federal e do governo Cabral com a educação.
Temos sido enfáticos em apontar as falhas do projeto político do Governador Sérgio Cabral com a Educação do Estado do Rio de Janeiro. O Plano de Metas do Secretário Risolia só servirá para piorar o que já está muito ruim.
E depois não venham - governo - culpar os professores e alunos pelo fracasso da educação pública no Estado do Rio de Janeiro. Sem investimento verdadeiro na educação, com garantia de salários dignos, qualificação profissional, segurança, bibliotecas de qualidade, laboratórios de informática estruturados, incentivo à práticas esportivas, fim das terceirizações, concurso público para todos os níveis, etc, não haverá condições objetivas para superar as mazelas da educação em nosso estado.
Daí considerarmos rídiculo o ranqueamento das escolas classificadas em "as melhores" ou "nas piores". Seja como for, o fracasso da educação deve ser atribuído ao governo.
NOTA 0 PARA O PROJETO DE CABRAL PARA A EDUCAÇÃO!
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