EDIÇÃO DE HOJE - 09/09/11 DO JORNAL FOLHA DA MANHÃ
‘Escola é o retrato do abandono’
Salas de aula pequenas e com infiltração, banheiros inadequados, fossa transbordando, um prédio anexo desativado e condenado pela Defesa Civil e uma caixa d’água, de aproximadamente 15 metros de altura, com a escada corroída pela ação do tempo e o guarda-corpo totalmente solto. Essa é a situação em que se encontra a escola municipal João Goulart, no distrito de Venda Nova, em Campos. Ontem, diretores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) estiveram no local e prometeram denunciar, novamente, o estado de abandono ao Ministério Público Estadual (MPE).
A fim de evitar um problema ainda maior, a Defesa Civil foi acionada para retirar a escada e o guarda-corpo, que estava pendurado e com risco de cair em cima da fiação. Foi preciso um caminhão tipo Munck pa-ra o serviço. Para a dona-de-casa, Daniela da Silva Rosa, o problema na escola é antigo e a Prefeitura não toma providências.
— Estamos cansados de denunciar o descaso das autoridades. Foi preciso a situação chegar ao extremo para tomarem uma providência. O problema não se restringe apenas à caixa d’água. Dentro da escola, a situação é bem precária. Deixamos nossos filhos aqui por falta de opção — disse Daniela.
A mesma opinião tem a mãe do pequeno Mateus, de cinco a-nos: “minha preocupação é diária, principalmente com o prédio anexo à escola, que está prestes a desabar. As crianças, durante o recreio, brincam perto desse imóvel”, disse Mirian Pessanha Bastos, 30 anos.
Ela disse que o risco é permanente. “A gente fica em casa preocupada se nossos filhos vão voltar inteiros. Além disso tem o problema da fossa, que exala mau cheiro. A escola deveria ser interditada de tantos problemas”, acrescentou Mirian.
Alessandra Quintanilha é professora da escola há 18 anos. Ela espera que agora a Prefeitura dê atenção aos problemas. “O que a gente pode fazer é dar apoio aos pais, pois o estado crítico é visível e não temos mais como esconder. Existe projeto para construir uma nova escola aqui e esperamos que saia do papel”, declarou a professora.
Resposta — Segundo a secretária de Educação, Joilza Abreu Rangel, o setor de infra-estrutura da secretaria de Educação, além das secretarias de Obras e Defesa Civil já tomaram as providências necessárias. A secretaria de Obras disse que será feito um projeto e o atual prédio demolido e construída uma escola nova, além da reforma do prédio anexo.
‘Escola é o retrato do abandono’
Salas de aula pequenas e com infiltração, banheiros inadequados, fossa transbordando, um prédio anexo desativado e condenado pela Defesa Civil e uma caixa d’água, de aproximadamente 15 metros de altura, com a escada corroída pela ação do tempo e o guarda-corpo totalmente solto. Essa é a situação em que se encontra a escola municipal João Goulart, no distrito de Venda Nova, em Campos. Ontem, diretores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) estiveram no local e prometeram denunciar, novamente, o estado de abandono ao Ministério Público Estadual (MPE).
A fim de evitar um problema ainda maior, a Defesa Civil foi acionada para retirar a escada e o guarda-corpo, que estava pendurado e com risco de cair em cima da fiação. Foi preciso um caminhão tipo Munck pa-ra o serviço. Para a dona-de-casa, Daniela da Silva Rosa, o problema na escola é antigo e a Prefeitura não toma providências.
— Estamos cansados de denunciar o descaso das autoridades. Foi preciso a situação chegar ao extremo para tomarem uma providência. O problema não se restringe apenas à caixa d’água. Dentro da escola, a situação é bem precária. Deixamos nossos filhos aqui por falta de opção — disse Daniela.
A mesma opinião tem a mãe do pequeno Mateus, de cinco a-nos: “minha preocupação é diária, principalmente com o prédio anexo à escola, que está prestes a desabar. As crianças, durante o recreio, brincam perto desse imóvel”, disse Mirian Pessanha Bastos, 30 anos.
Ela disse que o risco é permanente. “A gente fica em casa preocupada se nossos filhos vão voltar inteiros. Além disso tem o problema da fossa, que exala mau cheiro. A escola deveria ser interditada de tantos problemas”, acrescentou Mirian.
Alessandra Quintanilha é professora da escola há 18 anos. Ela espera que agora a Prefeitura dê atenção aos problemas. “O que a gente pode fazer é dar apoio aos pais, pois o estado crítico é visível e não temos mais como esconder. Existe projeto para construir uma nova escola aqui e esperamos que saia do papel”, declarou a professora.
Resposta — Segundo a secretária de Educação, Joilza Abreu Rangel, o setor de infra-estrutura da secretaria de Educação, além das secretarias de Obras e Defesa Civil já tomaram as providências necessárias. A secretaria de Obras disse que será feito um projeto e o atual prédio demolido e construída uma escola nova, além da reforma do prédio anexo.
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