30 de novembro de 2011

Fundo do servidor: o paradoxo da seguridade com risco

A SEMANA NO OLHAR COMUNISTA

O governo cedeu ao Judiciário e agora a proposta é de criação de três fundos diferentes de previdência complementar (um para cada poder) para servidores públicos federais. A intenção inicial do governo - e de muita gente que quer fazer fortuna com o dinheiro alheio - era formar um único Fundo de Previdência Complementar para todos os servidores da União.

Não á toa, o governo assinou embaixo do lobby do PT pelos mesmos moldes de gestão dos grandes fundos da Previ e do Funcef. O projeto original tornava obrigatória a terceirização da gestão do fundo, passando a administração, por exemplo, para um banco, como nos fundos privados.

Nesse butim onde perderam (perderam mesmo?) os banqueiros e ganharam os superpelegos, quem perde é o servidor. Pois fundo de pensão só serve ao expansionismo do capital, e dessa forma significa risco, com possíveis perdas em investimentos mal feitos. Além, é óbvio, de gerar a exploração da classe trabalhadora através da participação desses fundos em conselhos gestores de empresas privadas.

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