Do Blog de Cláudio Andrade
"Agora é com Deus e com a justiça, a justiça divina tenho a nítida certeza que vai ser feita!"
"Tudo
começou quando ele me disse então depois de muitas conversas, que eu
pagasse uma orientadora da própria escola no valor de R$ 400,00"
No início do ano letivo, fui até a escola Salesiano de Campos, onde
minha filha Mariana sempre estudou, se ausentando apenas no ano de 2011,
ela iniciou seu período escolar aos três aninhos de idade, assim como
meu filho que já estudava na mesma escola onde ela ainda bebê sempre ai
comigo buscá-lo. Criou-se um vinculo de amor e carinho entre
funcionários e professores com minha filha, até que então eu fiz a
matrícula dela no ano de 2006.
Desde então ela sempre foi avaliada, sempre tivemos da escola em
conversar bom relacionamento, até que mudou a direção e tudo mudou na
direção, inclusive a boa vontade que era o que fazia com que ela
realmente fizesse parte da escola dignamente como aluna, que paga uma
mensalidade para estudar.
Eu disse ao diretor em uma conversa que minha filha estaria retornando a
escola e como ele era novo eu passei para ele como era o acompanhamento
dela lá nos anos anteriores e se eles estariam dispostos a aceita-la
novamente, sendo que ela não dominava o método da escrita em Braille,
mas que nos estaríamos dispostos a arcar com um professor desde que a
escola permitisse a ele acesso a escola numa sala para que num horário
contrário ela pudesse ter aulas de Braille, isso foi negado, eles em
nenhum momento procuram meios e mecanismos para avaliar minha filha,
nenhum material era preparado para ela especialmente para que ela
interagisse com as matérias, nada, nada fez a escola.
Em Setembro fui chamada a escola para ouvir deles que ela já se
encontrava, reprovada, pois não tinha condições de ser avaliada em
Matemática e em Ed. física. Fiquei chocada, e disse então é melhor que
ela nem venha mais a escola não mesmo, para a coordenação, eles disseram
você que sabe.
Em todo tempo senti do diretor má vontade e descaso em relação a minha
filha, ele em uma gravação disse claro e em bom tom, que o lugar na
minha filha não era lá, era numa rede pública, a chamou de analfabeta e
disse que a escola não ia fazer nada para uma única aluna. Aluna que
paga uma mensalidade assim como os demais alunos.
Tudo começou quando ele me disse então depois de muitas conversas, que
eu pagasse uma orientadora da própria escola no valor de R$ 400,00
documento esse que assinei dado pela coordenadora Cristiane Crespo, eu
disse que seria melhor eu pagar então um professor e mais uma vez
negado, eu concordei, assinei e esse documento depois de ter sido
cobrado, para escola como ilegal ele sumiu e a coordenadora foi demitida
da escola, coordenadora tal que conhece minha filha desde os três
aninhos de idade.
Foi quando comecei a perceber que eles estavam usando de má fé, jogando
sujo, melhor dizendo, uma instituição como aquela, católica, que defende
direitos, prega princípios... não sei de onde!!!
Na prática não acontece, a INCLUSÃO não existiu lá esse ano e com isso minha filha foi prejudicada seriamente.
Ele alegou então que ele só aceitou a matrícula da minha filha porque eu
garanti que ela dominava o Braille, outra mentira coisa que nunca falei
e quem a conhece sabe de suas limitações na escrita em Braille. Eu como
mãe salesiana há nove anos fico muito triste com o acontecido e até
agora não acredito que minha filha foi reprovada sem avaliada, ela não
domina o Sorobã, mas eles não buscaram nenhum mecanismo para tal.
Eles também dizem que eu sou preconceituosa em não matricular minha
filha no São José Operário, eu disse que como ela sempre estudou no
Salesiano, que um acompanhamento lá seria lento demais e ela no grau que
esta precisava de um acompanhamento particular, e que entre lá e o
Salesiano eu preferia melhor para minha filha, todo pai busca sempre o
melhor para seus filhos e até cheguei a matricular minha filha l, mas
ela não se adaptou e eu não insisti, mesmo porque ela já vinha sendo
impedida de participar das aulas de Ed, física, atitude essa que a
deixou se sentir diferente, coisa que até então ela levava numa boa...
Quando ela me disse que estava ficando na sala de aula nas aulas de Ed.
física fiquei furiosa, fui até a escola novamente, coisa que esse ano
foi o que mais fiz reuniões com a coordenação, e elas então disseram que
ela realmente não participaria das aulas por não ter capacidade de
acompanhar os demais alunos, mais é claro, como uma criança cega vai
participar das aulas sem ser especializada para ela, não tem comparação,
é discriminação total, eu disse, gente até um professor de Ed.física
vou ter que pagar para dar aulas a minha filha, nem isso ela pode ter
esse direito aqui, e em todo momento um clima chato e desconfortante
começou a ser continuo, minhas idas a escola, passou a ser
desagradáveis.
O diretor nem comigo fala mais, certos funcionários na sua minoria
também começaram a me tratar friamente, coisa que então nunca tinha
acontecido, quero deixar bem claro que a maioria dos funcionários nos
tratam bem, como sempre...
Entramos com uma ação no Ministério Público e outra na Secretaria de Educação por discriminação, segregação entre outras,...
Um ano perdido para minha filha que já convive com suas limitações, vai
ser duro, ela ainda nem sabe, não consigo contar, não coragem de falar
para ela que apesar de ter estudado, de ter feito prova de recuperação
em Geografia, depois de ela ter se dedicado a escola, aos estudos, que
foi tudo perdido, mesmo ela sendo capaz, com o boletim tendo a menor
nota 75 e a maior 95 com uma média de 60 ela esta bem demais... Isso que
mais me revolta, a injustiça foi grande, o descaso foi grande!
Espero agora sinceramente que a justiça seja feita, que todos saibam o
que acontece com crianças deficientes e como é difícil lutar e ter por
direito os direitos de um filho deficiente defendidos e cumpridos.
Lamento muito por tudo, vou expor minha filha em nome de todas as
crianças que com certeza já foram discriminadas por escolas
particulares, as escolas Estaduais e Municipais já tem por obrigação
receber esses alunos segundo a lei da INCLUSÃO SOCIAL, que não passa
infelizmente de um FAZ DE CONTA QUE ACONTECE!
A indignação toma meu pensamento e entristece meu coração, minha filha,
minha princesa, não deram a ela nenhuma chance, nenhuma.
Ser diferente é normal... dizem!!! Não é nada, quem é diferente no
Salesiano de Campos não faz parte do projeto do Excelentíssimo diretor
que quer transformar a escola em uma escola de "excelência" agora
excelência em discriminação e preconceito isso sim!
Agora é com Deus e com a justiça, a justiça divina tenho a nítida certeza que vai ser feita!
Ela é um anjinho que Deus colocou em nossa vida, ela pode ter perdido um
ano inteiro por conta de um descaso, mas eles perderam o privilégio de
te-la como aluna, porque ela é especial em todos os sentidos, quem
conhece Mariana e esta lendo isso agora, sabe do que estou falando.
Desabafo de uma mãe indignada que sofre por não ter os direitos da sua filha cega de fato compridos!
Alessandra Bensi Vilaça de Azevedo.
O Dante é uma pessoa soberba na direção de uma escola. Ele e um boca suja e a pessoa mais inapropriado para a tarefa de diretor. Assuntos humanos não são tratados com amor mais si com desprezo e ate humilhação a partir da chegada dele como diretor. Cade a excelência acadêmica que ele fala? Cade a tecnologia revertida para alcançar tal objetivo? Todo ano aumenta as mensalidades e, Aumenta os beneficios para os alunos? Agora ele se lava as mãos e é a escola que fica com a imagem de tirania. Nôs pais pagamos as contas das mensalidades da escola sem descanso. Então, investir em tecnologia para casos especiais como Mariana e alunos em geral não deveria ser problema nehum.
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