8 de fevereiro de 2013

UNIDADE CLASSISTA APÓIA A LUTA DOS SERVIDORES CONTRA A REMOÇÃO COMPULSÓRIA

Protesto silencioso contra ato de remanejamento de servidor

Um protesto silencioso realizado na manhã de ontem por funcionários administrativos (serventes) de Campos e Macaé da Secretaria Estadual de Educação em frente à sede Regional Norte Fluminense mostrou a indignação dos trabalhadores da área de Educação após serem surpreendidos com a notícia de que todos os funcionários estatutários — dentre eles aqueles que já prestam seus serviços a mais de 20 anos — seriam remanejados para escolas em pontos distantes dos municípios, obrigando-os a sair de junto de suas residências e percorrer trajetos muito maiores.

Na ocasião, um documento de desaprovação também foi  assinado pelos servidores estaduais e foi levado ao órgão.
Para tratar da questão do quadro de remanejamento uma audiência pública está marcada para o dia 27 de fevereiro, às 14h, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Os funcionários estão recebendo apoio do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) e da Corrente Sindical Unidade Classista (CSUC). Segundo o coordenador do Sepe, Carlos Santafé, a decisão tomada pelo Secretário Estadual de Educação, Wilson Risolia, se trata de uma má interpretação da lei.

— A justificativa dada pela Secretaria Estadual de Educação foi a de que o Tribunal de Contas teria orientado o remanejamento por não se poder pode misturar funcionários estatutários com funcionários terceirizados. Não existe essa orientação. O que temos aqui são diversos funcionários idosos e cansados, muitos em vias de se aposentar, sendo jogados na estrada — informa Carlos.

A equipe da Folha da Manhã tentou contato com a coordenação da Secretaria Estadual de Educação, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição, às 19h50.
Ciro Mariano

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