No governo estadual dos "garotinhos", um grupo de
professores da rede, defensores do governo, montou uma
chapa e concorreram à direção do SEPE Campos. Na
proporcionalidade conseguiram eleger seus representantes
para tentar minar a luta do SEPE mas, não aguentaram a
pressão. Sim, porque o grupo majoritário desde sempre, com
muita propriedade, barrou os oportunistas paus mandados.
É bom lembrar que os "garotinhos" odeiam o SEPE pela sua
combatividade histórica e, porque não conseguem cooptá-lo
como fazem com outros sindicatos em Campos. Talvez a
reprodução de discursos fiéis ao sentimento da atual gestão
municipal e do SIPROSEP e relação ao SEPE tenha trazido de
volta essa lembrança. Sei não...
Interessante observar que, os discursos raivosos tem sido
direcionados justamente àqueles que notadamente tem feito
o enfrentamento e denunciado o descaso do governo
Rosinha Garotinho com a educação municipal. Sobre o
SIPROSEP, no qual a maioria dos servidores municipais
são filiados, apesar de governista tem sido curiosamente
poupado de críticas. Não por acaso, os "garotinhos" foram
anunciados como "padrinhos" deste que deveria ser
instrumento de luta para a classe de servidores públicos em
Campos.
Porque os ataques tem sido desferidos a determinado
alvo - contraditoriamente - silenciando em relação aos que
se acomodaram a "burocracia" de sindicatos pouco ou nada
fazendo em defesa da educação pública e dos profissionais
de educação de Campos?
Outra associação fácil de fazer é que, quando as
manifestações dos "Cabruncos Livres" tomaram as ruas de
Campos, se iniciaram palavras de ordem contra partidos e
sindicatos. Havia muitos infiltrados do governo municipal no
movimento. Isso foi desmascarado numa manifestação
quando, na Praça São Salvador, os que teceram críticas ao
governo municipal sofreram agressões verbais proferidas
pelos que ali estavam a "serviço" do patrão.
Na ocasião, o alvo também ficou evidente e não por
coincidência foram os mesmos de agora. Sem contar que
num programa de determinada emissora de rádio local,
o marido da prefeita "deu nome aos bois' e expressou toda
sua ira contra pessoas que empunham bandeiras de luta em
defesa da educação pública.
A mobilização dos profissionais de educação de Campos é
legítima e conta com uma pauta histórica, negligenciada nos
últimos anos pelo governo Rosinha Garotinho. O ódio sectário -
de alguns que se apresentam como líderes do movimento é
passível de desconfiança a fim de evitar que a
categoria seja usada como massa de manobra para
intenções duvidosas e nada confiáveis daqueles que não tem
a educação pública do município como prioridade.
É necessário um olhar atento à conjuntura local e, às
conjecturas que se apresentam para inibir ações do golpismo
oportunista.
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