19 de agosto de 2011

MAIS UM ATAQUE A EDUCAÇÃO DE CAMPOS II

Enfim o real motivo para não prorrogar o concurso de 2008 foi assumido publicamente pelo governo Rosinha Garotinho.


O SEPE tem denunciado há dois anos a carência de professores na rede municipal e, tentou por diversas vezes dialogar com o governo sobre a necessidade de convocação dos concursados de 2008 e prorrogação do prazo de validade do referido concurso. O SEPE foi às ruas com os concursados manifestar indignação com a forma que o governo tratou a questão. O governo fez "ouvido de mercador" e de maneira irresponsável não convocou e, não prorrogou o prazo de validade do referido concurso.

Diante disso, o SEPE apresentou denúncia ao MP o que gerou um inquérito civil público e, ponto.

No momento seguinte o SEPE entrou com uma ação civil pública antes do prazo de expiração da validade do concurso que seria em 30/05/2010. A ação foi protocolada em 17 de maio de 2010 como uma tentativa de garantir aos concursados a convocação e, aos alunos o preenchimento da carência de professores naquele período se apresentava com número elevado.

Foram muitas as tentativas junto ao secretário Fábio Ribeiro em busca de acordo - face a ação civil pública - para a convocação dos concursados e, este alegava que a carência não existia. Mentira!

Este ano - dia 05 de julho - pela primeira vez o secretário Fábio admitiu a carência, deixando ali o prenúncio das verdadeiras intenções do governo.

Só agora as suspeitas sobre a contratação de professores para suprir carências que tem se arrastado desde o ano passado, numa total falta de respeito aos alunos e pais está confirmada.

Não há dúvida que, a intenção do governo ROSINHA GAROTINHO - ao não convocar e prorrogar o concurso de 2008 - era a contratação que, significa TOTAL DESRESPEITO aos concursados e, a PRECARIZAÇÃO de professores a serem contratados e, principalmente prejuízo da escola pública.

Sendo o governo que é, não é difícil comprender a motivação destes contratos. A secretária de educação diz que é para garantir aulas aos alunos. Se esta afirmação fosse verdadeira -" os coronéis" e ela - não teriam permitido a carência de professores por dois anos consecutivos. Então, conhecendo o FISIOLOGISMO que impera na "doce" Planície Goytacá, não soa estranho que os contratos precários antecedam o ano eleitoral.

Uma vergonha!
Aliás, mais uma vergonha dentre muitas outras.

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