17 de outubro de 2011

"OUTROS OUTUBROS VIRÃO"

Devemos acreditar que "outros outubros virão" e cabe a nós educadores contribuir para a necessária transformação da sociedade.

Outubro vermelho - título dado ao texto enviado - na nossa compreensão deve servir para conscientizar a categoria da educação sobre a necessidade de mobilização para a luta coletiva.

Gostaria de dialogar com algum dos representantes do grupo "amigas da educação" e solicito que entre em contato comigo para agendarmos conversa informal.

E-MAIL ENVIADO AO BLOG PELAS AMIGAS DA EDUCAÇÃO...

"OUTUBRO VERMELHO,

É assim que este mês esta sendo conhecido pelos funcionários da PMCG, de todas e quaisquer esferas! Nos fez lembra o galã Sean Connery. Dizem que a tensão esta grande, não só no CESEC, também em toda e qualquer Secretaria.

Mas a nossa intenção, como já colocamos desde o começo, é a Educação. Acima de quaisquer outros objetivos, nosso alvo sempre foi, e sempre será a Educação.

Somos educadoras, e temos a obrigação de buscarmos antes de tudo, um equilíbrio entre as desigualdades. Buscamos a transformação da realidade do meio ao qual estamos integradas.

Para alcançarmos nossos objetivos, damos, por muitas vezes, “murro em ponta de faca”. Mas este é o grande desafio. E, diante destes obstáculos, não podemos nos envergar. Não podemos nos acovardar. Enfrentamos todas essas barreiras, e temos que ter a dignidade de enfrenta-las de cabeças erguidas. Esta é, não só a função, mas também a grande luta do educador.

Sempre soubemos que tarefa não seria fácil, independente de ser árdua ou não, temos nossas convicções e não podemos nos trair.

O que sempre nos deu garra para olhar olhos nos olhos de um aluno, sempre foi à sensação de dever cumprido, mesmo se este não era plenamente alcançado. Tínhamos em nossas consciências que o melhor tinha sido realizado.

Claro que tudo isso só era possível enquanto o Acreditar era provável. O acreditar nosso em nossos alunos. O acreditar de nossa família na gente. E o acreditar que por traz de todas a mazelas existia uma equipe que nos blindaria. Que o nosso árduo trabalho seria reconhecido por parte das direções de nossas unidades e também por nossa secretaria.

Víamo-nos como um grande exército marchando de encontro a uma vitória perante o analfabetismo e em busca de dias melhores.

Éramos soldadas comandadas por nossas capitães e essas comandadas por uma generala.

Não é o que vemos hoje. Em meio a tudo que estamos passando como é o caso da prefeita com risco de ser cassada, irmãos brigando, legislativo ameaçado, tínhamos que ter um porto seguro. Mas não. Nossa tropa encontra-se há duas semanas acéfala.

Tivemos a informação de que após a prefeita retornar ao seu cargo, a secretaria viajou, passando uma semana fora.

Ontem, uma de nós, almoçando com a família nas mediações da Pelinca, encontra uma outra funcionária da secretaria, e mesma relata que nesta semana a secretária junto com a vice estavam viajando.

“Outubro Vermelho”!

Pelo que se pode ver até a justiça resolver o assunto da prefeita o barco da educação ficará sem comandante. Mesmo presente não teremos presença.

Não há como negar que hastear uma bandeira é complicado. Mas tem que ser feito. Ou o avô do neto, político que também consideramos honrado e o respeitamos, ou aquele que sempre foi o motivo de toda uma luta, por parte da secretária. Seu mestre.

Um posicionamento há de ser tomado. É o mínimo que nós, reles soldadas esperamos do nosso comando!

Afinal, em um navio os ratos são os primeiros a abandonar, e não os comandantes!

Amigas da Educação"

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