10 de março de 2012

Professores paralisam aulas, em movimento nacional, dias 14 e 16

Jornal Folha da Manhã
Rosi Santos

Divulgacao
Nos próximos dias 14 e 16, profissionais da educação em todo o país vão paralisar os serviços. O movimento unificado é nacional, mas em Campos vai acontecer apenas no dia 14, quando servidores da rede pública estadual, municipal e Faetec prometem cruzar os braços e realizar uma manifestação na praça São Salvador, a partir das 14h. Entre as reivindicações comuns, reajuste emergencial e adoção do piso de cinco salários mínimos para professor e de três e meio para servidor administrativo.

O Sindicato dos Servidores da Educação Federal (Sinasefe), não vai aderir ao movimento, de acordo com o presidente Paulo Caxinguelê, porque não houve indicativo de paralisação do sindicato nacional, já que a categoria está em uma mesa de negociação com o governo, para reestruturação de carreira em 2012 e em abril os servidores federais receberão um reajuste de 4%.

Para garantir a adesão ao movimento, uma das diretoras do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) em Campos, Graciete Santana, explicou que a instituição está visitando as escolas, estaduais e municipais, informando aos profissionais e colando cartazes com as dados sobre a paralisação. A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (SMPG) foi informada ontem, através de ofício, sobre o movimento. “Por meio de um ofício, não só informamos a SMPG sobre a paralisação, como também da pauta de reivindicações. No mesmo documento foi requerido ainda o abono do dia 14 e uma audiência com a Secretária, para discutirmos a pauta de reivindicações dos servidores municipais”, disse a diretora Graciete”, lembrando que na rede estadual de ensino, o ofício é enviado diretamente pela central do Sepe no Rio.

Com cerca de 5mil servidores no município de Campos, o Sindicato dos Profissionais de Educação da Faetec, (Sindpefaetec) também vai paralisar as atividades na semana que vem. Na quarta–feira, a manifestação vai acontecer em frente à sede da Faetec de Quintino.

De Campos vai sair um ônibus, com diretores do sindicato e servidores das instituições do município.

Apesar de participarem do movimento de paralisação ser unificado, terá atos descentralizados e cada categoria tem a sua própria pauta de reivindicações. As principais da rede estadual são; A imediata incorporação de todas as parcelas do Programa Nova Escola e reajuste emergencial de 36%. Já os servidores do município reivindicam pagamento do FUNDEB, 22,5% de reajuste, conforme orientação do MEC para estados e municípios. Cumprimento de 1/3 da carga horária destinada a planejamento e eleições direta para diretores de escola. O Sindicato dos Profissionais de Educação da Faetec, (Sindpefaetec) pede reajuste emergencial de 36%, além da contratação dos aprovados no concurso de 2010. “Já tentamos uma reunião com o presidente da Faetec, mas não obtivemos resposta.

O movimento é uma tentativa de chamar a atenção das autoridades para nossas reivindicações”, disse Gustavo Sofiatti. Caralha: “A luta histórica do SEPE, é para conseguir um piso de cinco salários mínimos para Professor e 3,5 para pessoal administrativo”. Graciete Santana.

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