SEPE (Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro) é o sindicato que representa a luta da educação no âmbito do estado do Rio de Janeiro, incluindo-se aí as redes municipais de todo o estado.
As eleições para dirigentes do SEPE ocorrem a cada três anos. As chapas se inscrevem, concorrem e, de acordo com o percentual de votação de cada chapa se constrói a nova gestão portanto, a direção é COLEGIADA.
O SEPE tem uma sede central - no Rio de Janeiro. O SEPE é dirigido por um colegiado que é composto por 48 membros, distribuídos pelas seguintes coordenações e secretarias:
A – Coordenação Geral, da Capital, do Interior e do Grande Rio.
B - Secretarias: de Organização, de Finanças, de Imprensa, de Aposentados, de Funcionários Administrativos, de Assuntos Educacionais, de Formação e Cultura, de Assuntos Jurídicos, Secretaria de Gênero e Combate à Homofobia.
Além disso, o SEPE conta com núcleos em mais de 50 municípios do Estado do Rio de Janeiro.
O SEPE tem uma tradição de luta em defesa da educação pública, combativo sem conciliação com governos e, esse é o perfil da direção do campo majoritário do SEPE Central HOJE.
Entretanto, apesar da firmeza da linha política sindical do SEPE Central alguns núcleos - por gozar de autonomia - hegemonizados por setores sindicais atrasados faz com que os profissionais de educação não se sintam representados por ele. Setores esses que em um passado recente passaram da conduta combativa ao apassivamento dos trabalhadores e conciliação com governos nas variadas instâncias, conforme seus interesses políticos.
Esta tem sido a situação do SEPE/Campos nos últimos 10 anos, o que justifica o
desencanto da categoria em relação ao seu sindicato.
Digo isso com a tranquilidade de militante da Corrente Sindical UNIDADE CLASSISTA, que faz parte do campo majoritário do SEPE/RJ e, fração na direção do SEPE Campos que é hegemonizada pelo campo cutista.
A CS UNIDADE CLASSISTA chegou ao SEPE Campos em 2006 movida pela mesma insatisfação que notadamente move o conjunto da categoria em Campos. Desde então, temos sido incansáveis na luta pelos direitos dos profissionais de educação e defesa da educação pública de qualidade.
Assim, é necessário amadurecer a ideia de que o sindicato é um legítimo instrumento de luta dos profissionais de educação e, sendo redundante, a LEGITIMA tanto em fóruns judiciais como em extra-judiciais. Portanto, é urgente unirmos esforços para AQUI colocá- lo no prumo. Não devemos cair na falácia de que no SEPE "é tudo igual", porque não é. Esse discurso tem servido para manter na direção do sindicato uma maioria que NÃO NOS REPRESENTA.
A fração da direção da UNIDADE CLASSISTA no SEPE/Campos se une à luta que é NOSSA!
Saudações fraternas
Graciete Santana
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