terça-feira, 29 de outubro de 2013
O PCB-RJ repudia as acusações sofridas em Campos
Pela Comissão Política Estadual
29/ 10/ 2913
Repudiamos as acusações do vereador Paulo Hirano, líder do Partido da República (PR), na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, em relação a nossa camarada Graciete Santana, militante do Partido Comunista Brasileiro no referido município.
Ressaltamos que a acusação, caluniosa, de crime, atribuídas pelo citado edil, a nossa camarada, pelo fato da mesma manifestar sua discordância em relação ao SAERJ e à Prova Brasil, demonstram que este cidadão não apenas desconhece as discussões que permeiam toda sociedade brasileira na busca por uma educação de qualidade, como também ignora a luta de toda uma categoria, os profissionais da Educação, no sentido de dialogar com a população, apontando caminhos para alcançar uma educação pública que emancipe a classe trabalhadora.
O SAERJ e a Prova Brasil fazem parte da mesma lógica pedagógica implementada pelos governos de Sérgio Cabral (PMDB) e Dilma (PT), e visam tão somente aferir dados estatísticos com o objetivo de adequar procedimentos pedagógicos à lógica do capital e não à da classe trabalhadora. Aliás, a defesa do citado vereador a essa lógica poderia causar estranheza, por ser implementada pelos governos de Cabral e Dilma, adversários políticos do seu líder Garotinho, o que demonstra na realidade a farsa dessa suposta oposição pois todos comungam do mesmo interesse: a defesa do capital, pois são gerentes de uma mesma causa que se contrapõe aos trabalhadores.
A camarada Graciete, brava militante do nosso Partido, não só traduziu a nossa linha política de combate ao capitalismo como também traduziu a construção da luta dos profissionais da Educação, através de seu sindicato, o SEPE, onde como educadora está inserida, no sentido de organizar a categoria nas ações deliberadas em assembleias do sindicato, nesse momento refletida na recusa em participar dos instrumentos de avaliação externa, como o SAERJ e a Prova Brasil.
Repudiamos a tentativa de criminalização do movimento social organizado, a fascistização do fazer político, com a invasão da privacidade e manipulação da opinião pública contra aqueles que lutam por uma sociedade mais justa.
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