1 de dezembro de 2011

Alerj suspende na Justiça ação contra animadores culturais




A Procuradoria

Geral

da Assembleia

Legislativa

do Rio (Alerj)

conseguiu

ontem (22/11),

através de um efeito

suspensivo na Justiça,

decisão favorável para os animadores

culturais das escolas estaduais, suspendendo

uma ação do Ministério Público estadual,

que

pede a exoneração daqueles profissionais -

foto: animadores

fazem protesto em frente

à Seeduc.

O processo corre na 13ª Vara de Fazenda

Pública e teve início em 2011.

A ação foi motivada

pela aprovação de uma emenda

constitucional (gerada pela PEC 48/09)

pela Alerj,

em 2010, que incluía a animação cultural

entre os princípios nos quais

o ensino se basearia

no estado. Na prática, ela regulamentava

a função de animador,

beneficiando os

profissionais remanescentes do grupo

de 1,5 mil contratados em 1994,

no governo Brizola,

para atuarem nos Cieps -

cerca de 500 profissionais.

A ação civil publica pedindo a exoneração

dos animadores não concursados, bem como

a realização de concurso público para

contratá-los,

foi proposta este ano pelo MP estadual,

e teve decisão favorável da Justiça. Com

este efeito suspensivo conquistado

pela Procuradoria da Alerj, no entanto,

a sentença foi suspensa até

o julgamento da ação por uma das

maras Civis do Tribunal de Justiça.

Isso faz com que os animadodores

respirem aliviados, pois a demissão

destes trabalhadores seria uma grande

injustiça; esses profissionais

seriam demitidos sem nenhum direito

previdenciário assegurado, já que

o estado recolheu sua contribuição e

não passou para o INSS. Esta

irregularidade gravíssima deixou

os animadores sem a possibilidade de

pedirem licença médica e mesmo a

aposentadoria.

Esperamos que essa decisão venha a

ser acompanhada de uma


decisão do governo do estado de

resolver este problema

de uma vez por toda, regularizando

a profissão.

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