30 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO EXIGE RESPEITO!!!

DO BLOG ESTOU PROCURANDO O QUE FAZER...
"SMEC faz professor de palhaço"


Por e-mail*

Jane leia este absurdo:

Solicitei uma licença para cursar mestrado, que geralmente é dada como redução de carga horária e na segunda feira (27/08), recebi um telefonema em que a funcionária dizia que a procuradoria me concedeu uma licença sem vencimento ( coisa que eu não pedi).
Ela disse que eu teria que ir à SMEC tomar ciência deste ERRO. Eu disse que iria na quarta, minha única folga, mas chegando lá a atendente da portaria disse que por ordem da SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO atendimento ao público só segundas e quintas (nos outros dias você imagina o que eles fazem).
"Gentilmente" uma funcionária veio à portaria falar comigo, mas meu problema só terá solução amanhã, porque a pessoa que o resolverá não trabalha hoje e amanhã só fica até as 14:00. (Tem uma vaguinha pra mim na secretaria não secretária?)

Sinceramente? Eu tenho nojo da educação em Campos, lamento tanto pelos alunos e professores que ficam nas mãos dessas pessoas...É tanta incompetência, meu Deus...

Em anexo está o protocolo onde está claro que pedi licença para mestrado e não sem vencimento.

EDUCAÇÃO EXIGE RESPEITO!!!

DO BLOG ESTOU PROCURANDO O QUE FAZER...
"SMEC faz professor de palhaço"


Por e-mail*

Jane leia este absurdo:

Solicitei uma licença para cursar mestrado, que geralmente é dada como redução de carga horária e na segunda feira (27/08), recebi um telefonema em que a funcionária dizia que a procuradoria me concedeu uma licença sem vencimento ( coisa que eu não pedi).
Ela disse que eu teria que ir à SMEC tomar ciência deste ERRO. Eu disse que iria na quarta, minha única folga, mas chegando lá a atendente da portaria disse que por ordem da SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO atendimento ao público só segundas e quintas (nos outros dias você imagina o que eles fazem).
"Gentilmente" uma funcionária veio à portaria falar comigo, mas meu problema só terá solução amanhã, porque a pessoa que o resolverá não trabalha hoje e amanhã só fica até as 14:00. (Tem uma vaguinha pra mim na secretaria não secretária?)

Sinceramente? Eu tenho nojo da educação em Campos, lamento tanto pelos alunos e professores que ficam nas mãos dessas pessoas...É tanta incompetência, meu Deus...

Em anexo está o protocolo onde está claro que pedi licença para mestrado e não sem vencimento.

29 de agosto de 2012

Pagamento dos servidores municipais começa hoje

 

A partir desta quarta-feira (29), a prefeitura inicia o pagamento dos servidores municipais referente ao mês de agosto. De acordo com os finais das matrículas, o pagamento dos servidores ativos e inativos será efetuado em três dias: quarta-feira (29), quinta-feira (30) e sexta-feira (31). Ao todo, R$ 51.624.583,64 serão pagos, contribuindo para a injeção de recursos na economia local.

No primeiro dia, ao todo, serão pagos R$ 15.550.107,66 aos servidores com finais de matrícula 0, 1 e 2. Na quinta-feira, será a vez de quem tem matrícula com finais 3, 4, 5 e 6, totalizando R$ 20.677.721,42. Na sexta-feira, o pagamento estará na conta dos servidores com matrículas terminadas em 7, 8 e 9. No último dia, serão pagos R$ 15.396.754,56.

Com o pagamento de agosto, a folha da prefeitura totaliza, nos oito meses de 2012, um impacto de R$ 27.900.000,00 se comparado ao mesmo período do ano passado. A projeção dos técnicos da secretaria municipal de Planejamento e Gestão é para que o impacto, até o final do ano, seja de R$ 50 milhões.

- A estimativa é baseada no crescimento médio da folha de pagamento na ordem de 9%. O índice, que supera a inflação, é resultado das vantagens incorporadas todos os meses em relação ao crescimento vegetativo da folha, como quinquênio, insalubridade, gratificações, Plano de Cargos e Salários, entre outros - salientou o secretário municipal de Controle e Orçamento, Suledil Bernardino.
 
Fonte: Secom de Campos

Superar analfabetismo nas comunidades rurais é um dos principais desafios do campo, diz ONG


Thais Leitão] Superar o analfabetismo nas comunidades rurais no país ainda é um dos principais desafios para os movimentos de trabalhadores do campo brasileiro. A afirmação foi feita na terça-feira (21) pela integrante da Via Campesina no Ceará, Maria de Jesus dos Santos, durante palestra no segundo dia do Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, que terminou no dia 22 agosto, em Brasília.

Segundo Maria, que citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos cerca de 14 milhões de analfabetos existentes no país, quase cinco milhões são camponeses.


"O analfabetismo no Brasil não está presente entre os grandes latifundiários, entre os comerciantes, os industriais ou os empresários, mas entre os trabalhadores. É uma questão de classe e precisa ser nossa grande prioridade. Nas comunidades onde o analfabetismo é forte, é mais fácil haver manipulação, a organização é mais difícil e os trabalhadores assumem uma postura de subalternos", disse.

Maria também defendeu uma maior participação dos movimentos camponeses na formulação das políticas públicas de educação específicas para essa parcela de brasileiros. "Não queremos ser só beneficiários ou público-alvo, mas sujeitos nessas políticas", acrescentou.

A integrante da Via Campesina avalia que houve avanços nos últimos anos, como o lançamento das Diretrizes Nacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, pelo Conselho Nacional de Educação, além da criação das bases para a instituição da Política Nacional de Educação no Campo, por meio de decreto presidencial, em 2010, mas criticou o conceito adotado no Brasil de levar à área rural uma "escola assistencialista, precária e associada aos interesses do latifúndio, sem reconhecer e valorizar a localidade onde está inserida".

"O projeto de educação no campo deve ser enraizado nos interesses das organizações camponesas, baseado na agricultura familiar e nos seus variados modos de vida. As escolas indígenas têm que ter sua cultura, as quilombolas têm que ter sua história, sua tradição, e as camponesas, os valores de seus movimentos", diz.

Divina Lopes, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) do Maranhão, que também participa do encontro, disse que a formação dos professores que trabalham nas escolas do campo precisa ser específica. Segundo ela, além de enfrentar infraestrutura insuficiente em diversas unidades, os alunos, em muitos casos, não têm os saberes e as experiências locais incluídos no processo de ensino.

"Muitas escolas da zona rural na minha região ainda são de pau a pique. Além disso, em muitas delas, as experiências voltadas para o campo são deixadas de lado, o que compromete a valorização da história e da experiência camponesa", lamentou.

José Wilson, secretário de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), disse que uma escola de qualidade ajuda a fixar os trabalhadores no campo, permitindo que eles identifiquem oportunidades e potencialidades.

"A escola que a gente quer mantém o povo, inclusive o jovem, no campo, porque lhe confere condições de promover seu próprio sustento, sua vida com dignidade nesse espaço. Quando a educação dialoga com a realidade local, as raízes, os hábitos, os saberes e as vivências que já existem em determinada região, ela facilita o aprendizado e contribui para um melhor desempenho das atividades no campo", disse.

De acordo com o representante da Contag, um exemplo seria a inclusão de técnicas de convivência com a seca, como estratégias de captação de água da chuva e plantio de espécies adaptadas ao clima nas escolas da região do semiárido.

"Por isso, a educação no campo não pode ser pensada universalmente, mas regionalmente, para que sejam levadas em consideração as necessidades de cada lugar", defendeu.

Fonte: Diário Liberdade

ESSA É PARA RIR!

O que tens, minha menina?


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Dilma Roussef e seu Ex-Ministro da Educação Fernando Haddad, visitam uma escola modelo no nosso país maravilha.

Numa sala de aula do ensino fundamental, cheia de jornalistas, a ensaiada "cumpanhêra" professora, com ambição a uma futura boa colocação, pergunta aos alunos:

- Onde existem as melhores escolas do mundo?

- No Brasil. - Respondem todos.

- Onde existem os melhores livros escolares do mundo?

- No Brasil. - Respondem.

- E onde há os melhores recreios do mundo?

- No Brasil. - Respondem mais uma vez.

- E onde existem as melhores merendas, os melhores almoços, com boas sobremesas?

- Nas escolas do Brasil!

A professora, ainda insaciada, continua:

- Onde é que vivem as crianças mais felizes do mundo?

- No Brasil! - respondem os alunos com a lição bem estudada.

Os tradutores iam informando à comitiva estrangeira, todos abanavam a cabeça, impressionadíssimos.

Nisto, uma garota no fundo da sala começa a chorar.

Com as televisões transmitindo ao vivo, Dilma, para impressionar os convidados e jornalistas, pondo-se a jeito para as câmeras, resolve acudir à menina perguntando-lhe:

- Que tens, minha menina?

Responde a menina, soluçando:

- QUERO IR PARA O BRASIL!!!

28 de agosto de 2012

Atenção Educação Estadual!!!

O SEPE Campos convoca todos os profissionais de educação da rede estadual para conparecer a ASSEMBLEIA da categoria que será realizada na próxima quinta-feira (dia 30 de Agosto) às 18 horas, no auditório do Sepe no Edifício Ninho das Àguias, Sala 514 - Centro.
 
Participe!!! Vamos à luta!!!
 
" Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!!!"
 
Atenciosamente, Cristini Marcelino - Coordenadora Geral - Sepe Campos.

Ideb: Cambuci bem, Campos mal

 

 

Cambuci também teve melhor desempenho que Campos no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb-2011) da rede municipal. O município do Noroeste Fluminense alcançou 4,7 pontos, enquanto Campos, a maior cidade do interior do estado do Rio, conseguiu somente 3,6. Vale destacar que em Cambuci se encontra a escola estadual que apresentou o segundo maior Ideb nacional, que foi a Waldemiro Pitta. Segundo a secretária de Educação, Maria Aparecida Machado, que assumiu o cargo em janeiro deste ano, o objetivo é fazer mais melhorias para que o Ideb continue crescendo. Já em Campos, a secretária de Educação, Joilza Rangel, informou que o município está entre as 10 melhores cidades do país em frequência escolar e que vem desenvolvendo ações, em parceria com o Governo Federal, para melhorar o rendimento escolar.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Ideb é calculado a partir de dois componentes: ta-xa de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Inep. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil (para Idebs de escolas e municípios) e do Saeb (no caso dos Idebs dos estados e nacional).
Segundo Maria Aparecida, que não estava à frente da pasta durante o processo de estudos do Ideb, algumas coisas foram feitas para tentar alcançar a meta projetada pelo Ministério da Educação (MEC).

— Houve aumento do piso salarial e melhorias no ambiente físico de algumas escolas, como a climatização de salas de aula. Agora, estamos investindo em material didático, uniformes, implantação do Plano de Carreira, merenda, entre outras coisas — explicou Maria Aparecida.

Em nota, a Prefeitura de Campos informou que dentro da política de valorização dos servidores, o governo, através da secretaria municipal de Educação, supera o piso nacional da categoria, mesmo depois do reajuste de 22,22% da-do pelo Ministério da Educação.

— O reajuste prevê que os professores passem a ganhar R$ 1.451 para jornada de 40 horas semanais. No entanto, o governo municipal já vinha pagando a todos os professores, salários acima do piso nacional — dizia a nota.

Valorização profissional é caminho na visão do Sepe

Para o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), em Campos, a Prefeitura deveria investir em valorização profissional e melhorar a infraestrutura das escolas. A coordenadora geral, Christini Marcelino, contou que desde 2009 o sindicato vem fazendo denúncias sobre a situação. “A educação de Campos pede socorro. Há carência de profissionais nas escolas, que também não apresentam condições dignas de trabalho e isso atrapalha o bom desempenho do aluno. Além disso, algumas escolas foram fechadas. Nós do Sepe não nos surpreendemos com o resultado obtido”.

Christini destacou medidas como a implantação de uma eleição direta para escolha de diretores e a convocação dos concursados. “Essas são questões que o sindicato vem lutando há bastante tempo e, por enquanto, nada é resolvido. Se todos os concursados fossem convocados, iria melhorar a carência e daria mais dignidade ao ensino”.

Mário Sérgio Júnior

Para melhor visualização da página, clique na imagem para ampliá-la.


Caos na Educação de Campos, revelado na posição do IDEB em último lugar dentre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro, se aprofunda a cada dia. Vergonha! Reage Profissionais de Educação de Campos!



 Folha da Manhã Online


Sem estrutura, aulas suspensas

Por causa de problemas estruturais, alunos da Escola Municipal Santo Antônio, em Guarus, estariam sem aulas há cerca de 15 dias. A situação tem deixado os pais indignados. Segundo os alunos, uma  caixa d’água teria quebrado e estaria causando infiltração em vários cômodos.  A coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Christine Marcelino, disse que a educação em Campos, que ficou em último lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb-2011) no estado, pede socorro.

Pais que foram levar os filhos à escola na manhã de ontem ficaram revoltados, pois os mesmos teriam sido dispensados. A cabeleireira Verônica Dias, 33 anos, que tem um filho matriculado no 4º ano, foi uma das que reclamou. “O problema vem se arrastando desde o início do ano. Eles não podem nem acender a luz porque sai água do interruptor”,  disse ela, reclamando também do muro da escola, que é baixo e não estaria oferecendo segurança.

A  Folha constatou o problema em duas caixas d’água, que estavam com buracos, através da casa de um vizinho, já que não houve permissão para que a equipe fizesse reportagem no local.

A secretaria de Educação disse ter tomado providências para solucionar o problema do vazamento. A secretaria informou, ainda, que a escola não ficou sem aulas. Alunos que estavam em salas onde havia umidade foram dispensados, mas terão as aulas repostas. A chefe de gabinete da secretaria de Educação, Gisele Santos, disse que a questão do muro será avaliada.
Dulcides Netto

21 de agosto de 2012

"A FARRA DOS ROYALTIES"


 A revista “Exame” desta semana trouxe matéria sobre um estudo que indica distorções nos municípios que recebem recursos oriundos dos royalties. No caso de Campos, que recebeu cerca de R$ 10 bilhões na última década, a matéria cita o Cepop, que custou cerca de R$ 80 milhões, e a situação da cidade nos rankings do Desenvolvimento e Educação. Confira a matéria completa:
1A

 São oito páginas que evidenciam o descaso com a Educação em Campos.


 Links escaneados da  REVISTA EXAME.

19 de agosto de 2012

Caberá ao MP estadual investigar denúncia sobre recursos do Fundeb em município...

 Do Blog Reflexões

FUNDEB, COMPETÊNCIA É DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

Os professores de Campos dos Goytacazes há muito vem cobrando acerca dos repasses do FUNDEB.

Pois bem, em recente decisão do STF, nesta sexta feira, ficou decidido que a competência é do Ministério Público Estadual.


A decisão acima decorre de caso ocorrido em município do Ceará, que instaurou procedimento administrativo para apurar denúncia de supostas irregularidades na aplicação de recursos do fundo, que consistiriam na prática de baixos níveis de remuneração do magistérios, inexistência de plano de carreira e remuneração do do magistério, não realização de concurso público para a contratação de servidores e precariedade das escolas públicas municipais.

Como parte do repasse é oriundo da União surgiu a dúvida sobre o Ministério Público competente, se MPE ou MPF que foi solucionado. (leiam aqui)
 
Notícias STF 
 
Sexta-feira, 17 de agosto de 2012
 
Caberá ao MP estadual investigar denúncia sobre recursos do Fundeb em município do Ceará
Cabe ao Ministério Público do Ceará apurar as denúncias de supostas irregularidades na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) pelo Município de Saboeiro (CE). A decisão é da ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha nos autos da Ação Civil Originária (ACO) 1808, na qual o MP estadual suscitou conflito negativo de atribuições perante o STF, por entender que a iniciativa caberia ao Ministério Público Federal (MPF), já que, no caso, há complementação de recursos pela União.
Em 2010, por representação da Comissão de Transição do Fundeb, a Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte (CE) instaurou procedimento administrativo para apurar denúncia de supostas irregularidades na aplicação de recursos do fundo, que consistiriam na prática de baixos níveis de remuneração do magistério, inexistência de plano de carreira e remuneração do magistério, não realização de concurso público para a contratação de servidores e precariedade das escolas públicas municipais.
A ministra-relatora explicou que a jurisprudência do STF aponta a atribuição do Ministério Público Federal para a adoção de medidas judiciais em matéria penal contra gestores responsáveis pela malversação de recursos do Fundef ou Fundeb, independentemente da complementação ou não desses fundos com recursos federais. Já a instauração de inquérito civil para apurar responsabilidade no âmbito cível é atribuída ao MP estadual, por competir à Justiça comum estadual processar e julgar eventual a ação civil pública ou ação por improbidade administrativa ajuizadas contra agentes públicos estaduais ou municipais.
“Essa regra de competência residual da Justiça comum estadual somente pode ser excepcionada se a União, suas autarquias ou fundações públicas tiverem interesse legítimo em atuar no feito na qualidade de autoras, rés, assistentes ou opoentes, circunstância que atrairá a competência da Justiça Federal (artigo 109, inciso I, da Constituição) e, consequentemente, a atuação do Ministério Público Federal”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.
VP/AD

17 de agosto de 2012

"A EDUCASSÃO DOS GAROTINHUS"

CARTILHA EDUCAÇÃO

"EDUCASSÃO DOS GAROTINHUS"


Jornal Extra traz matéria sobre educação como chamada na capa:









 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERGONHA!
 

15 de agosto de 2012

Índice da Educação Básica: Campos em último lugar no RJ

Reprodução - O Globo
Reprodução - O Globo
Segundo os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2011, o desempenho dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental manteve ritmo de crescimento, mas os resultados do ensino médio ainda preocupam. No Estado do Rio, a rede municipal em mais da metade das cidades não atingiu a meta. Entre os 92 municípios do Estado, Campos dos Goytacazes aparece em último lugar, com a nota 3,6. A cidade de São João da Barra alcançou 4,8 e atingiu a meta de crescimento. Quissamã e São Fidélis aparecem com 5,1, também atingindo a meta.
Os municípios de Cardoso Moreira e São Francisco de Itabapoana, com 3,8 e 4,3, respectivamente, não atingiram a meta.
Municípios vizinhos e ricos em royalties como Campos (3,6) e Rio das Ostras (5,7) obtiveram resultados diferentes. Presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio (Undime), José Adilson Gonçalves Priori lembra que, além da questão do tamanho (muito grande), Campos enfrentou problemas administrativos com a cassação e o retorno da prefeita Rosinha Garotinho (PR). “Quanto maior o município maior a complexidade. Alem disto, os problemas políticos enfrentados por aquela cidade com as trocas de prefeitos, acabam interferindo na gestão administrativa, que precisa de uma ação continuada para dar certo”, disse.
Entenda — O Ideb é um índice desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que tem como objetivo mensurar a qualidade da educação brasileira. No seu cálculo são combinados dois fatores: o desempenho dos estudantes na Prova Brasil, aplicada a cada dois anos, e a taxa de aprovação das redes, usada para medir a eficiência do fluxo escolar. Por isso, uma rede pode ter um desempenho acadêmico melhor do que outra, mas um Ideb pior, devido a taxas de aprovação menores.
Fonte “O Globo” aqui

13 de agosto de 2012

Sepe Campos solicita providências quanto à falta de auxiliares nas creches

 

 
O Sepe Campos encaminhou na sexta-feira (dia 10) ofícios à SMEC e ao gabinete da prefeita, solicitando que a falta da auxiliares de turma seja suprida imediatamente, e que sendo assim todas as unidades das creches municipais sejam contempladas com um nº de auxiliares que atendam as necessidades das turmas de berçário, maternal e G1.
Enfatizamos a defesa de concurso público para auxiliares, acabando assim com as terceirizações desses serviços. E reiteramos a necessidade de uma audiência, em caráter de urgência, com a prefeita para tratarmos da pauta da educação municipal que se encontra atravancada desde 2009.
Seguem abaixo os ofícios protocolados.
Para melhor visualização, clique na imgem para ampliá-la.

Assembleia da rede estadual dia 15 de agosto no Sepe Campos!!!

 

 
O Sepe Campos convoca todos os profissionais da rede estadual para assembleia que será realizada nessa quarta-feira (dia 15 de agosto) às 17 horas no auditório do Sepe - Ed. Ninho das Águias, Sala 514.
Ousar LUTAR!!! Ousar VENCER!!!
Atenciosamente,
Cristini Marcelino - Coordenadora Geral / Sepe Campos.

5 de agosto de 2012

Das 4 entidades que representam professores federais, uma assina acordo para terminar greve

Luciene Cruz
Da Agência Brasil, em Brasília
O governo federal assinou hoje (3) acordo com a Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) para determinar o fim das negociações com os professores das universidades e institutos federais filiados à federação. A Proifes é a única das quatro entidades que representam os docentes de ensino superior que aceitaram os termos da proposta apresentada pelo governo.

Histórico da greve nas federais

 
 
17.mai.2012 - O Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) deflagra greve nacional dos professores por melhores condições de trabalho Mais Ronaldo Santos/FotoArena/AE

Leia mais


Mesmo com a assinatura do documento, que prevê reajustes de 25% a 40% até 2015 e diminuição do número de níveis de carreira de 17 para 13, o acordo não prevê retorno imediato dos docentes federais às salas de aula. A categoria está em greve desde 17 de maio. O Proifes representa sete universidades federais e um instituto técnico, no entanto cada entidade tem autonomia para decidir pela continuidade da greve, independente de acordo firmado.
O presidente da Proifes, Eduardo Rolim, reconheceu que existe um “racha” na base sindical. “Isso não é uma nenhuma novidade. É um processo dinâmico, as entidades têm suas maneiras de tomar suas decisões”, explicou.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, disse acreditar que, a partir da próxima semana, as universidades federais começarão a retomar as atividades. “Teremos retorno das nossas atividades, estamos convencidos de que a greve vai acabar”, disse.
No entanto, o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) , o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) e a Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) se recusaram a ratificar o acordo e pretendem continuar com a greve.
A ameaça de continuidade da greve pelas três entidades que representam a categoria não flexibiliza a proposta do governo. “O nosso plano é o que foi negociado e que está em implementação. Não há motivo de pensar ou tratar de algo que não está neste momento na mesa”, disse Lins.
Dados do Andes-SN e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 58 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.

1 de agosto de 2012

A greve do ensino público e as engenharias

Ibase - [Felipe Addor] Engenheiros deslocados da realidade de seu país, avessos às lutas dos trabalhadores e preocupados com seu próprio umbigo. Esses são os profissionais que queremos formar nas universidades públicas brasileiras?


Afinal, em que mundo vivem os cursos de engenharia das universidades públicas brasileiras?

Na minha primeira greve como professor, tive a oportunidade de ver de outra perspectiva o mundo em que vivemos no ensino de engenharia em uma universidade pública. O que se vê é um retrato da formação que nossos estudantes recebem.

Após alguns dias acompanhando o vigor do movimento, resolvo aderir à greve. A essa altura, mais de 40 universidades públicas já estavam em greve. Reuniões, assembleias, mobilizações, passeatas, movimentação virtual; todos na luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade. Enquanto isso, no Reino da Tecnologia, a movimentação é quase nula. Ninguém sabe, ninguém fala, ninguém vê. Estacionamentos lotados, salas de aula cheias, restaurantes com as tradicionais filas.

Resolvi fazer uma última aula de debate sobre a greve. Nas trocas de ideias e argumentos, três questões subjetivas se destacam. Primeiro, a completa alienação sobre a situação. Para eles, que viviam naquela redoma tecnológica, nada estava ocorrendo; ou, pelo menos, nada que lhes dissesse respeito. "Professor, essa greve não vai dar em nada, quase ninguém está participando, só tem meia dúzia de professores". Independente da posição dos professores das engenharias, é impressionante a capacidade de isolar seus alunos do mundo externo, do mundo real.

Segundo, a aversão às lutas dos trabalhadores. Embora essa palavra não tivesse saído em nenhum momento da boca dos estudantes, a clara impressão é que, na cabeça deles, grevistas são baderneiros, comunistas, preguiçosos; isto é, gente que não está a fim de trabalhar e que busca, por meio da greve, conquistar ainda melhores salários, mordomias; "esses professores querem que não haja avaliação para que subam na carreira e pedem melhores salários" (numa clara interpretação distorcida da proposta de novo formato de avaliação levada ao governo pelo Andes). Ou seja, estamos formando profissionais com a visão do patrão, do capital, em oposição ao trabalhador.

Terceiro, e mais pesado, é o enorme individualismo presente. Na verdade, é um individualismo burro, pois é imediatista. Preocupados com seus estágios, suas promessas de efetivação, suas possíveis oportunidades de concurso, suas viagens de férias, seus intercâmbios para a Europa, os alunos sequer consideram como algo relevante para suas vidas a luta por uma universidade pública decente, estruturada, de qualidade. É recorrente o argumento: os alunos são os únicos prejudicados, são as grandes vítimas das greves. Mentira, pois são os que mais se beneficiarão, no longo prazo, dos seus frutos. Não é preciso destacar que os avanços na estrutura e qualidade do ensino público superior (assim como as principais conquistas de lutas das classes trabalhadoras no mundo) são resultados unicamente das lutas travadas anteriormente (resumo das reivindicações e resultados das greves desde 1980).

O mais triste dessa última constatação é a consciência de que essa percepção individualista e imediatista é apenas o reflexo do raciocínio, da postura, dos ensinamentos da maioria dos professores dos cursos de engenharia em uma universidade pública. A corrente de vitimização dos alunos enquanto maiores prejudicados com a greve rompeu-se quando uma aluna disse: "eu defendo a greve, pois eu quero que, daqui a vinte anos, meu filho possa ter a oportunidade que eu tive de estudar de graça num dos melhores cursos universitários do Brasil". O silêncio que se seguiu escancarava como aquela reflexão simples, ainda individualista, mas numa perspectiva inteligente, de longo prazo, foi um choque na estrutura de pensamento daqueles jovens e promissores engenheiros.

Engenheiros deslocados da realidade de seu país, avessos às lutas dos trabalhadores e preocupados com seu próprio umbigo. Esses são os profissionais que queremos formar nas universidades públicas brasileiras?

Felipe Addor é professor do Departamento de Engenharia Industrial da UFRJ (Centro de Tecnologia), onde se formou em Engenharia de Produção. É fundador e pesquisador do Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ (SOLTEC/UFRJ).

Fonte: Diário Liberdade