31 de julho de 2011

AMANHÃ A EDUCAÇÃO MUNICIPAL VAI PARAR

Na assembleia do dia 05 de julho a categoria da rede municipal da educação aprovou paralisação de 72h nos dias 01,02 e 03 de agosto. A decisão da assembleia é soberana e, contou com a presença de aproximadamente 500 profissionais de educação.

Na paralisação do dia 05 de julho a adesão foi de 85% da categoria e, a expectativa é que este índice se confirme nas 72h de paralisação como demonstração de força e mobilização da educação para o atendimento as reivindicações a despeito de quaisquer intimidação do governo municipal através das diretoras indicadas e, que fazem parte da base do governo.

Nos dias 02 e 03 está previsto o curso promovido pela SMEC que, antes cada professor recebia 3% em seu salário a cada 40h e, hoje o índice foi rebaixado para 1% e, para atingir os 3% é necessário participar de 120h de curso. Assim sendo, a categoria não se apresenta disposta a aceitar isso. Na alteração do PCCS, o SEPE conseguiu negociar que este índice passasse para 2% entretanto, o governo municipal não encaminhou as alterações para serem votadas na Câmara dos Vereadores numa demonstração clara da falta de compromisso com a educação. Neste sentido, não há sentido a participação no curso previsto para os dias 02 e 03 de agosto. É paralisação.

Dia 03 de agosto grande ato público e assembleia da categoria na Praça São Salvador, às 14h. A expectativa é que o número de profissionais presentes no dia 03 de agosto seja superior ao do ato anterior.

Juntos somos mais fortes!
Ousar lutar. Ousar vencer!

30 de julho de 2011

Diretora do SEPE/ Campos envia comentário ao blog

Esta militante e blogueira enviou comentário ao blog Dignidade...



Graciete Santana disse:

Senhor Dignidade...
Inicialmente quero parabenizá-lo pela valorosa contribuição do seu Blog à informação com imparcialidade e precisão acerca dos acontecimentos do município, comprometido com a defesa do interesse popular e, sobretudo no que tange a Educação Pública de qualidade.Pertinente as suas considerações sobre a posição da Srª Ângela - diretora do SIPROSEP - já que o compromisso com a Educação de qualidade e, valorização dos profissiomais de educação dispensa a formalidade do convite.
Feliz a sua lembrança de que,o ato vitorioso da categoria da educação no dia 05 de julho contou com a presença de lideranças sindicais de outras categorias sem que fosse necessário enviar-lhes convite.
Lideranças sindicais comprometidas com a luta da classe trabalhadora não fazem distinção de categorias. São movidos pelo compromisso com TODOS os trabalhadores, assim, agimos nós na luta dos Bombeiros, dos PMs, dos Guardas Municipais, Profissionais da área de Saúde, etc. Somos TODOS trabalhadores e,solidários com a luta que é nossa.
O SEPE é um sindicato de caráter combativo e, estatutariamente voltado para a defesa dos interesses - direitos - dos profissionais de Educação das redes municipais e estadual e, pela Educação pública de qualidade.
Na luta pela educação TODOS são bem vindos: a população em geral, profissionais de outras áreas, pais e alunos, lideranças sindicais, etc, desde que estejam investidos de espírito combativo para a defesa da Educação.
O governo municipal tem negligenciado as reivindicações da categoria da Educação. Os profissionais têm demonstrado sua insatisfação faz um tempo e, hoje há uma grande indignação pois, além das reivindicações não atendidas somam-se a retirada de direitos com o Decreto 305/11 e, o tratamento dispensado aos professores readaptados em outras funções por motivo de doenças - na maioria das vezes oriundas do trabalho e exposição ao stress.
Se por um lado falta sensibilidade ao governo municipal por outro não falta disposição para a luta e, é por isso que a EDUCAÇÃO VAI PARAR nos dias 01, 02 e 03 de agosto.
Dia 03 de agosto a EDUCAÇÃO MUNICIPAL vai estar na rua denunciando o descaso do governo municipal e, cabe ao governo rever quaiquer posição intransigente e, atender a categoria.
Saudações sindicais
Graciete Santana
Coordenadora geral do SEPE Campos

Dignidade disse:

O blog gostaria, primeiramente, de ressaltar que não faz parte de nenhum dos sindicatos citados nas postagens, mas que, no entanto, acredita na coerência das reivindicações dos servidores públicos municipais de Campos e pretende agregar forças a essa luta, inclusive denunciando possíveis descasos e abrindo espaço para amplo debate.
Acredito que uma entidade sindical sirva verdadeiramente para defender os trabalhadores e convocá-los à luta, abrindo seus olhos e deixando claro o descaso e o desrespeito para com seus direitos.
É o compromisso com a qualidade na oferta dos serviços públicos, da aplicação correta do dinheiro público, que move entidades, cidadãos comuns e sociedade em direção ao bem comum.
A cobrança que o blog faz ao SIPROSEP, mediante a indignação dos servidores, é quanto ao papel que este deve ter diante das reivindicações dos servidores.
É o sindicato que deve buscar as informações com os patrões, contestá-las quando for o caso e principalmente estimular a luta por melhorias para o funcionalismo.
Obrigado pelos elogios destinados ao blog, porém, aqui estamos fazendo o que todo cidadão deveria fazer!

ATENÇÃO REDE ESTADUAL!!!

INFORMES DO SEPE CAMPOS SOBRE

ESTÁGIO PROBATÓRIO, GLP E CORTE DE PONTO

Na década de 80, a luta dos trabalhadores assegurou o direito de reajuste anual, direito de sindicalização e direito de greve para o funcionalismo público. Esses direito, previstos na Constituição Federal e Estadual, incomodam governos autoritários que teimam em descumprir as leis e ameaçam os servidores cada vez que os mesmo se organizam para reivindicar.

A indústria de ameaças e boatos tem origem no autoritarismo e na falta de democracia dos governos que não aceitam a livre manifestação dos trabalhadores na luta pela defesa dos seus direitos.

Para combater esses boatos e ameaças, vamos lembrar os direitos que temos como profissionais concursados:

1) NOVOS CONCURSADOS: O estágio probatório previsto na Constituição Federal e Estadual não anula o regime jurídico único que nos rege. Assim, mesmo sendo um estágio de três anos, “É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para a aquisição de estabilidade aos atuais servidores em estágio probatório, sem prejuízo da avaliação a que se refere o §4º do art. 41 da CF” (art.28 da EC Nº18, de 05/02/1998).Também garante que o servidor só perderá o cargo mediante sentença judicial ou processo administrativo com direito à ampla defesa (EC Nº 19 de 04/06/1998). Vale lembrar que, na avaliação do estágio probatório, itens como assiduidade e pontualidade não levam em conta a greve- direito assegurado nas Constituições Federais e Estadual e que não caracteriza nenhuma das duas situações.

2) GLP: O decreto de criação da GLP (Gratificação por Lotação Prioritária) estabelece que só perderá a gratificação aqueles que estiverem de licença médica acima de 15 dias (Decreto Nº 25959 de 12/01/2000). Os dias de greve não podem ser contados como falta. Desde 2000, o Estado nunca deixou de abrir menos de 12 mil GLPs.

O valor da hora/aula se mantém como um dos mais baixos, o que leva o professor a aumentar o número de GLPs. Muitas escolas funcionam somente com GLPs. Isso comprova que interessa ao estado manter as horas extras, pois economiza muito dinheiro às custas da exploração da categoria. O congelamento do nosso salário acaba sendo mascarado pela GLP. Diferentemente do RET (Regime Especial de Trabalho), a GLP não poderá ser incorporada aos salários na aposentadoria. É a pior forma de hora extra que já tivemos.

3) PONTO: No dia 07 de Julho, a 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado concedeu uma liminar que impedia que o governo estadual cortasse o ponto dos profissionais de educação que estavam em greve desde o dia 07 de Junho.Essa decisão foi proferida no processo Nº 0181463-81.2011.8.19.0001, de autoria do juiz Plínio Pinto Coelho Filho e determina o impedimento dos descontos dos dias parados e a devolução, em folha suplementar, dos valores que porventura já tenham sido descontados indevidamente.

Embora a SEEDUC tenha divulgado que não recorreria na Justiça, o Governo do Estado entrou com o pedido de Suspensão de Execução da Liminar que foi deferido pelo presidente do Tribunal, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. O SEPE entrou com pedido de Reconsideração dessa decisão e, caso não seja acolhido, entrará com Recurso ao Órgão Especial de Justiça do RJ.


Não é possível que a Justiça não se sensibilize com a luta de uma categoria guerreira que luta por DIGNIDADE, que a cada dia faz malabarismos para sobreviver com um salário humilhante e que denuncia o descaso com que o governo estadual trata a educação do nosso Estado. Defendemos uma educação pública de qualidade que perpassa por condições dignas de trabalho para os profissionais e condições dignas de aprendizagem para os nossos alunos. Defendemos que os profissionais de educação sejam respeitados e valorizados, pois temos um papel importante na sociedade, temos a responsabilidade de auxiliar na formação de cidadãos, instruindo e educando os alunos para a vida social e profissional, possibilitando oportunidades para o desenvolvimento

de suas potencialidades. Por isso, exigimos RESPEITO À EDUCAÇÃO!!!






29 de julho de 2011

A REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPOS VAI PARAR...

Nos dias 01, 02 e 03 de agosto os profissionais de educação da rede municipal de Campos vão paralisar suas atividades por 72h.

A pauta de reivindicações da categoria engloba o pagamento do FUNDEB, 30% de reajuste salarial, eleições diretas para diretores de escolas, revogação do Decreto 305/11, aprovação pela Câmara de Vereadores da alteração do PCCS, respeito aos direitos dos professores readaptados, etc.

A paralisação do dia 05 de julho contou com a adesão de 85% dos profissionais de educação, isto significa que das 231 escolas e creches municipais 197 não funcionaram. Isso representa a grande insatisfação da categoria que o governo municipal insiste em ignorar as reivindicações.

O SEPE solicitou - sem sucesso - uma audiência com a Prefeita e, até agora não houve nenhuma sinalização da parte do governo em relação a isso.

Junto com a educação no ato do dia 03 de agosto estarão os Guardas Municipais, os concursados do PSF e mães de alunos da rede municipal e, o espaço está aberto para todos que desejarem apoiar a luta da educação e/ou denuciar o descaso do governo municipal com outros setores da administração pública.

A mobilização dos profissionais de educação e, a participação no ato público e assembleia são ações fundamentais para o atendimento as reivindicações.

Ousar lutar. Ousar vencer!

24 de julho de 2011

A luta não pode ser arma dos aproveitadores!

Do blog do Dignidade.

Só para lembrar o Deputado Ferderal Anthony Garotinho



No último dia 14/07/2011 exatamente às 15h08, o deputado federal Anthony Garotinho publicou em seu blog uma postagem com o título: “Cabral não quer dar aumento aos professores”, onde Garotinho critica a postura de Cabral, faz um comparativo interessante de salários pagos aos professores e também critica o Partido dos Trabalhadores (PT) do RJ.

O deputado federal Anthony Garotinho critica seu inimigo político o governador Sérgio Cabral na maneira que o governo do Estado conduz as negociações com os professores, sendo que, aqui em Campos onde sua esposa Rosinha Garotinho “é prefeita”, não é diferente, mas o nobre deputado se cala, pois aqui a luta dos professores afeta diretamente os interesses do grupo que comanda.

Veja abaixo trecho do blog do Garotinho: (aqui)

(...) Cabral como sempre não recebe ninguém e dá ordem aos secretários para empurrarem a negociação com a barriga, na esperança de esvaziar o movimento. Foi o que fez com os bombeiros. É a desculpa é a mesma de sempre: não tem dinheiro para pagar mais aos professores. Mas para torrar em publicidade, para contratos sem licitação e isenções fiscais aos amigos, para isso dinheiro não é problema.

Blogueiro fala...

Parece piada, mas em Campos é igual, parece que o nobre deputado está a falar do governo de sua esposa a “prefeita” Rosinha Garotinho, pois “ela” também não recebe ninguém e os secretários utilizam da mesma artimanha, empurrando as negociações com a barriga para esvaziar o movimento e não é que até a desculpa é a mesma de sempre: não tem dinheiro para pagar mais aos professores, onde o governo de sua esposa utiliza de forma imoral o FUNDEB para pagar os salários da categoria, pois a prefeita Rosinha alega que o município de R$ 2 bilhões/ano não tem dinheiro para pagá-los, mas para torrar em publicidade não falta, não é deputado?

Outro trecho do blog do Garotinho: (aqui)

Só para vocês se situarem a hora / aula que Cabral paga hoje a um professor estadual é de R$ 11,60. Para efeito de comparação, a prefeitura do Rio paga R$ 19,05 e a Duque de Caxias, R$ 30,09. É um dos piores salários de professor do Brasil. Aliás, proporcional ao penúltimo lugar que o Estado Rio tirou no ranking nacional do Ensino Médio, só à frente do Piauí.

Blogueiro fala...

Muito interessante a comparação que o deputado Garotinho faz referente às horas/aula que são pagos pelo Estado do RJ com os municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias. Fiquei a me perguntar: _ Porque o deputado não usou como comparativo os “excelentes salários” pagos aos professores de Campos onde sua esposa é a prefeita? Talvez seja pelo simples motivo de que;Em Campos, um professor de carga horária de 25 horas semanais, receba como salário base R$1.148,48 mês, somando as horas que este professor trabalha durante o mês, chegaremos aos exatos 100 horas/mês. Se pegarmos as 100 horas/mês e dividirmos pelo salário base R$ 1.148.48, descobriremos que o professor em Campos recebe por hora/aula R$ 11,48 (onze reais e quarenta e oito centavos) menos do que é pago pelo Estado R$ 11,60 hora/aula segundo Garotinho.

Professores do Estado tem apoio incondicional deste blog!

Importante ressaltar que a luta dos professores do Estado do RJ é por uma causa justa, visto que a remuneração é muito abaixo da relevância de suas funções, o que pretendo destacar aqui é a incoerência do nobre deputado Garotinho que levanta a bandeira supostamente ao lado da categoria e que, no entanto, não mantém a mesma posição diante das reivindicações da categoria da educação no município de Campos onde sua ilustre esposa é prefeita e também dispensa o mesmo descaso com a educação.Se o nobre deputado estivesse mesmo preocupado com os baixos salários dos professores, pelo menos aqui em Campos ele poderia mudar este quadro, já que, ninguém tem mais influencia do que o mesmo na administração municipal de sua esposa.

Fica a pergunta:

O deputado Anthony Garotinho está ao lado dos interesses da categoria ou usa a luta dos educadores só para atacar o seu inimigo político o governador Sérgio Cabral?

OBS: Só para lembrar... Cabral e Rosinha já utilizaram da mesma forma covarde de negociação junto aos professores do Estado do RJ que lutavam e lutam por salários dignos e melhorias na educação: Batalhão de Choque da PM para agredir estes profissionais.

Abaixo cópia de um contra-cheque de um professor da rede municipal de Campos que teve seu nome e dados pessoais preservados



(Clique na imagem para ampliar)

23 de julho de 2011

Greve na rede municipal de Educação de Campos



Os professores da rede municipal de Campos entrarão em greve nos próximos dias 01, 02 e 03 de agosto.



O movimento foi decidido em assembléia na Praça São Salvador no dia 5 de Julho, quando ocorreu uma paralisação seguida de uma manifestação pacífica e reivindicatória em frente à prefeitura de Campos.



O ato busca chamar a atenção do governo para as reivindicações tentando sanar as mazelas as quais somos submetidos!

SMEC; AVALIAÇÃO FUNCIONAL




FONTE: site da Prefeitura:

Os cerca de cinco mil profissionais da educação, incluindo professores e pedagogos da rede municipal, deverão preencher o Boletim de Avaliação de Desempenho Funcional até o dia 29 deste mês. As avaliações estão sendo aplicadas apenas para os profissionais que atuam na sua área de lotação. Os atendimentos estão acontecendo das 8h às 16h, na sede da Secretaria Municipal de Educação de Campos (SMEC).

As avaliações iniciaram na segunda-feira (11) e prosseguirão até o final do mês. Apesar do período de recesso das atividades escolares, que acontecerão de 18 a 30 de julho, na próxima semana a secretaria continuará aplicando as avaliações para as escolas que não foram chamadas e, também, para os profissionais que, por algum motivo, não preencheram o boletim esta semana.

As avaliações de desempenho estão sendo realizadas com base na lei 8.133/09, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. O objetivo das aplicações das avaliações é promover a progressão horizontal (tempo de serviço) dos profissionais do magistério. Estão vedados a participarem do processo os que estiverem exercendo atividades diversas para qual foi nomeado, aos cedidos ou à disposição de outros órgãos ou demais entes federativos.

De acordo com os dias de atendimentos das escolas, os profissionais deverão se dirigir ao departamento de supervisão escolar. Ele está situado na sede da secretaria de Educação, na Praça Cinco de Julho, n° 60, Centro, prédio da antiga estação ferroviária. “Para realizar as avaliações, os profissionais deverão apresentar contra cheque e um documento que o identifique”, finalizou a diretora do departamento de supervisão escolar da secretaria, Rosa Júdice.

COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA:

o SEPE é contra avaliação de desempenho vinculada a promoção. Ainda mais com quesitos subjetivos. O grupo de trabalho do qual o SEPE participou em conjunto com os secretários de Administração e de Educação foi solicitado a revogação da avaliação de desempenho, já que defendemos a avaliação diagnóstica ao contrário do que está sendo feita. Um dos riscos do tipo de avaliação que está sendo aplicada é quanto aos aspectos subjetivos da avaliação tais como criatividade e outros. Outro agravante é que os gestores vão participar deste processo e, sendo estes detentores de cargo de confiança, ou seja, indicados pelo governo municipal ou por vereadores da base do governo há o risco deste tipo de instrumento de avaliação tornar-se uma arma nas mãos dos mesmos.

CARTÃO CULTURA

Cartão cultura: SEEDUC informou ao Sepe que problema nos cartões seria resolvido ainda hoje

A direção do Sepe se reuniu com o subsecretário de Gestão de Pessoas da SEEDUC, Luiz Carlos Becker, para tratar dos problemas verificados nas últimas horas com o Cartão Cultura, distribuído para os profissionais das escolas estaduais a partir de meados de junho. Sobre os problemas denunciados por profissionais que não conseguem retirar os cartões nas agências do Itau, Becker disse que os cerca de dois mil profissionais que se encontram nesta situação terão uma solução para o problema ainda nesta sexta-feira. A respeito dos cartões que estão com o saldo zerado, mesmo sem ter sido utilizados, o subsecretário também disse que o problema seria solucionado até a noite de hoje (dia 22/7). O Sepe solicitou mais agilidade para a resolução dos problemas com os cartões, já que o sindicato tem recebido inúmeros telefonemas e emails de profissionais que não estão conseguindo retirar os seus cartões nos bancos ou não estão conseguindo efetuar suas compras por causa da falta de saldo nos mesmos.


DOMINGO OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO VÃO ENTERRAR SEUS CONTRACHEQUES

O Sepe convoca os profissionais da rede estadual para participarem do ato de protesto contra os baixos salários, que será realizado na Praia do Leblon, na altura do Jardim de Alá, a partir das 9h. No ato, a categoria vai denunciar os salários baixos pagos pelo governo do Estado, enterrando contracheques nas areias da praia. O Sepe recomenda que os profissionais se vistam de preto (usando as camisetas da greve na rede estadual).

Principais reivindicações da educação estadual:


1) Reajuste imediato de 26%;
2) Descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos;
3) Acerto do piso dos funcionários administrativos;
4) Reajuste anual para toda a categoria;
5) Incorporação imediata da gratificação do Nova Escola;
6) Redução da carga horária dos funcionários administrativos para 30 horas;
7) Devolução de R$ 50,00 retirados dos contracheques dos funcionários administrativos;
8) Pagamento das dívidas de enquadramento;
9) Suspensão do Projeto Conexão;
10) Ato de investidura do animador cultural;
11) Regularização das remoções de profissionais, licenças médicas e licenças sindicais;
12) Retomada dos concursos para professores Doc II;
13) Revitalização do Iaserj.

Fonte - SEPE

Convite ao Prof.da SEEDUC-RJ

Caro(a) colega professor(a) se você não aderiu à nossa greve, por temer a perda do salário , não tens mais o que temer pois a justiça se fez presente e julgou ,determinando que o governo/Seeduc não poderá cortar o ponto dos servidores que estão em greve, como o governo ameaçava com o propósito de inibir a nossa crescente mobilização. Pelo exposto , você agora poderá aderir a greve e lutar pelos seus direitos,pois motivos não nos faltam como:
- amargamos uma perda salarial (acumulada) superior a 70% e,só estamos pleitiando 26% emergencialmente;
- a incorporação da integralidade do que resta da extinta gratificação nova escola ( meritocrática) ;
- etc...

Portanto contamos com a sua participação nos nossos Atos e assembléias, para tal acompanhe toda programação no site do Sepe, em www.seperj.org.br .

Deve-se enfatizar que esse salário bruto de R$765,66 (atual) ou de R$836,10 ( como o governo do Rio de Janeiro alardeia que será pago em julho) é responsável :
-Pela falta eterna de professores na rede estadual,faltam profs. de Física, Matemática, Química, Biologia, Filosofia, Sociologia, etc...;
-Por vários docentes pedirem diáriamente exonerações da rede estadual;
-Pela docência na rede estadual ter se tornado um emprego temporário,até que o prof. passe em outro concurso, com salário digno;
-Pela falta de atratividade para a licenciatura, somente os abnegados se aventuram;

Para que o colega reflita:
-Como o 2º estado mais rico da União , pode pagar tão mal a seus servidores ( não só aos da educação ) e ser tão complacente e parceira de empreiteiros e empresários .O governo estadual diz que não tem dinheiro para reajustar servidores mas promove renúncia fiscal de R$ 50 bilhões beneficiando salões de cabeleireiros, termas e motéis entre outros estabelecimentos. Recordando que o salário pago ao docente da rede estadual é muito inferior ao que várias prefeituras do próprio estado pagam ( para a mesma carga horária ) como as do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Volta Redonda, etc...


O governo está contando com a desunião e desmotivação da classe.

Temos que nos conscientizarmos que esse momento é único: liminar garantindo a greve e o governador atolado em denúncias.

Precisamos ser VISÍVEIS, portanto vamos aderir em massa à GREVE, chame outros colegas, vamos mostrar que somos uma classe profissional unida e digna!

"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons"
Martin Luther King
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Professores & Bombeiros X o silêncio pago à peso de ouro da mídia
É uma vergonha ver o desperdício das verbas públicas, há mais de 35 dias o Estado está nos cozinhando para dar um aumentinho de 26%, pois alega não ter verbas para tal.


A mídia local ignora solenemente o nosso movimento, somente quando é forçada pelas circunstâncias, a noticiar a nossa greve, mas sempre dá um jeitinho de colocar a opinião pública contra a categoria e reforçar a propaganda, que já virou um mantra, dos milhões que estão sendo investidos, caso os leitores dividam esses totais pelo número de funcionários subordinados à SEEDUC, vão perceber que o que está sendo investido é uma esmola indigna e sem proveito.


Muitos colegas não entendem o silêncio da mídia sobre o nosso movimento e também sobre a baixa qualidade da educação pública do nosso estado, que não merece nenhuma repotagem séria que mostre a realidade para a população. A mídia limita-se apenas a responsabilizar os docentes pelo caos da educação pública deixando de lado os reais responsáveis por essa situação.


A nossa sorte é que o país é grande o que torna impossível comprar o silêncio de todos os meios de comunicação.


Caso você esteja se sentindo cansado da greve e já está começando a acreditar que o governo não tem verbas, leia a reportagem do Estadão de São Paulo, postada abaixo e entenda o silêncio da mídia e porque não há verbas para os nossos aumentos.

Após crise, Cabral dobra gastos com publicidade

Decretos do governador elevam em 117% verba de propaganda depois que de ter sido revelada relação com empresários
13 de julho de 2011
Wilson Tosta e Alfredo Junqueira / RIO - O Estado de S.Paulo

Diante da crise política e de imagem ligada a denúncias de proximidade excessiva a empresários com interesses no Estado - que o atingiram em junho -, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), mais que dobrou as verbas oficiais destinadas ao setor de publicidade e imprensa em 2011.

Em dois decretos publicados após as acusações, Cabral elevou de R$ 55,7 milhões para R$ 120,7 milhões a autorização para gastos com Serviços de Comunicação e Divulgação da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação - elevação de 116,75%. Até ontem, foram empenhados R$ 75,6 milhões e liquidados R$ 67 milhões. O governo nega relação desse aumento com a crise.


Na sexta-feira, o governo deu início a uma forte campanha publicitária nas TVs abertas. Na segunda-feira, um filme de 60 segundos foi exibido num intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, um dos mais caros espaços publicitários da TV no País.


O tema do encontro era segurança pública e pacificação de favelas - principal bandeira defendida por Cabral em sua campanha à reeleição, no ano passado.


Anúncios de páginas duplas foram publicados nas duas principais revistas de circulação nacional. De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, a campanha custará R$ 8 milhões e terá duração de seis semanas. Serão 120 inserções nas TVs abertas e a cabo, anúncios de página dupla nas revistas semanais e anúncios de meia página nos principais jornais fluminenses.

Defesa :Apesar de já programado, o Estado apurou que o lançamento da campanha foi antecipado, a fim de atenuar os efeitos negativos causados à imagem do governador fluminense, desde que se tornaram públicas suas relações pessoais com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e com Eike Batista, do grupo EBX.


No dia 17 de Junho, o governador pegou emprestado um jato de Eike para participar da festa de aniversário de Cavendish, promovida em um resort de luxo na Bahia.
A queda de um helicóptero que servia a familiares do governador e do empreiteiro foi o estopim para a pior crise política já enfrentada pelo peemedebista ao expor a amizade entre os dois.

A Delta recebeu mais de R$ 1 bilhão do governo durante a gestão Cabral - 20% com dispensa de licitação.

O grupo EBX obteve R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais.

O caso provocou protestos da oposição e uma investigação por parte do Ministério Público. Doze dias após o acidente, no ápice da crise política, Cabral assinou decreto destinando R$ 35 milhões extras à publicidade. Cinco dias depois, a rubrica recebeu mais R$ 30 milhões.

Outro lado. O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, negou que as suplementações em publicidade sejam uma reação à crise política enfrentada por Cabral. "Não se trata de reajuste nem tem a ver com período de crise. Se você olhar a evolução do orçamento nos quatro anos do primeiro governo, sempre a comunicação começou com um orçamento pequeno e foi sendo suplementado depois", argumentou Fichtner.


"O que guia nossos gastos em publicidade é o valor do nosso contrato, que é de R$ 150 milhões. Nossa média de gastos de publicidade tem se mantido estável", acrescentou.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110713/not_imp744248,0.php

Concluindo:
É impossível ficar indiferente com o destino dado aos nossos impostos e ao falso discurso da falta de verbas. Por isso junte-se a nós nessa GREVE.


Fonte: soseducacao.blogspot.com.br

18 de julho de 2011

Acampamento da educação teve atividades neste domingo



Ontem, domingo, as famílias dos profissionais

de educação

das escolas

estaduais participaram das atividades

desenvolvidas no

acampamento da educação. A partir das 10h,

houve pintura dos

paineis com os nomes "Porque a Educação

parou e acampou";

"Procura-se o governador do Estado do

Rio de Janeiro";

"Queremos negociar!" - houve também

oficina de máscaras;

corrida no saco; enchendo o saco,

dentre outras.

O Sepe orientou a todos levarem

suas famílias ontem

para apoiar os acampados. A participação

de todos é fundamental!

O sindicato orienta que os profissionais

façam contatos com

músicos para dar seu apoio à luta

da educação. Também

divulguem nas redes sociais, blogs,

páginas das entidades

as atividades dos profissionais de

educação da rede estadual.

Greve continua na rede estadual: conselhos mantém mobilização




A próxima assembleia dos profissionais

de educação da rede estadual

ocorrerá dia 3 de agosto (quarta-feira).

Este prazo é devido ao recesso

nas escolas estaduais em julho.

Até a próxima assembleia, ocorrerão

dois conselhos ampliados da direção,

que terão o encargo de manter

a mobilização e avaliar o andamento

das possíveis negociações com o

governo estadual. Mas, qualquer que

seja o resultado das negociações

no recesso, somente a assembleia geral

do dia 3 de agosto é que pode

decidir pelo fim da greve - assim,

a greve continua!

Datas dos próximos conselhos ampliados:

19 de julho (terça), às 10h, na sede do SEPE/RJ.

e 27 de julho (quarta), às 10h, na ABI.

Nota oficial do Sepe - porque somos contra o Saerjinho



O Sepe esclarece a respeito da

matéria veiculada pelo RJ TV

Edição hoje:

as provas do Saerjinho são uma parte importante

do Plano de Metas

apresentado pela

Secretaria Estadual de Educação e tem

como um

dos seus eixos

a meritocracia. Isto

significa que o resultado desta e de outras avaliações

externas será utilizado para

“premiar ou punir” professores e funcionários de acordo

com o resultado das provas,

estabelecendo uma lógica de remuneração variável.

Não somos contra a qualquer avaliação diagnóstica

que tenha por objetivo identificar

problemas no processo ensino aprendizagem para

melhorar a qualidade da educação.

O problema é que o Saerjinho é uma

avaliação classificatória que pretende

estabelecer salários diferentes de acordo

com a produtividade de cada escola,

desconhecendo que este sistema deu

errado em vários lugares como Chile,

EUA ou São Paulo, por exemplo. E deu

errado aqui no Rio também com o

Programa Nova Escola, que foi

um tremendo fracasso.

Acreditamos que a educação é um direito

de todos e dever do Estado.

Estabelecer uma lógica produtivista na

educação é esquecer que a escola

não é fábrica, que a riqueza do processo

educativo depende de muitas coisas

além do esforço dos professores e funcionários,

que não haverá qualidade na

educação enquanto as condições de trabalho

forem tão ruins que levam ao

abandono de mais de 20 professores por dia.

Por último é preciso denunciar o que a SEEDUC

esconde. O Plano de Metas

(do qual o Saerjinho faz parte) pretende

punir professores considerando até

mesmo o número de alunas grávidas nas escolas.

Se o número de alunas grávidas

em uma determinada escola aumenta, o salário do

professor diminui. Essa é a lógica

da meritocracia: tentar culpar o profissional da educação

por tudo o que acontece na escola.

Não boicotamos o Saerj para impedir um diagnóstico,

pois nós profissionais da

educação fazemos isso o tempo todo. Boicotamos

o Saerj porque não podemos

aceitar que a educação pública seja encarada

como uma mercadoria vendida

a preços diferentes dependendo das condições

do “negócio”. Educação de qualidade

é direito de todos!

Abaixo, citação do professor Luiz Carlos Freitas

sobre o assunto

“Isso não significa que todas as escolas não tenham

de ser eficazes em sua ação.

Muito menos que as escolas que atendem à pobreza

estejam desculpadas por

não ensinarem, que têm alunos com mais

dificuldades para acompanhar os

afazeres da escola. Ao contrário, delas se espera

mais competência ainda. Mas

os meios e as formas de se obter essa qualidade

não serão efetivos entregando

as escolas à lógica mercadológica. A questão é um

pouco mais complexa. Deixada

à lógica do mercado, o resultado esperado será

a institucionalização de escola para

ricos e escola para pobres (da mesma maneira que

temos celulares para ricos e para pobres).

As primeiras canalizarão os melhores desempenhos,

as últimas ficarão com os piores

desempenhos. As primeiras continuarão sendo as

melhores, as últimas continuarão

sendo as piores. Mas o sistema terá criado um corredor

para atender as classes mais

bem posicionadas socialmente, o que será, é claro,

atribuído ao mérito pessoal dos

alunos e aos profissionais da escola.”

(Luiz Carlos Freitas. Eliminação adiada:

o ocaso das classes populares

no interior da escola e a ocultação da ()

qualidade do ensino.

in:Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100

- Especial, p. 965-987, out. 2007.)






Procura-se o Governador do Estado do Rio de Janeiro! Procura-se o Governador do Estado do Rio de Janeiro. Queremos negociar. Você sabe onde ele est

Procura-se o Governador do Estado do Rio de Janeiro. Queremos negociar.
Você sabe onde ele está?

Espalhem essa pergunta e ajudem a encontrá-lo. A Educação quer negociar.

17 de julho de 2011

GLP - REDE ESTADUAL


O decreto de criação da GLP (Gratificação por Lotação Prioritária) estabelece que só perderá a gratificação aqueles que estiverem de licença médica acima de 15 dias (decreto nº 25959 de 12/01/2000). Os dias de greve não podem ser contados como falta.

ESTÁGIO PROBATÓRIO

O estágio probatório previsto na Constituição Federal e Estadual não anula o regime jurídico único que rege os servidores públicos. Assim, mesmo sendo um estágio de três anos,"É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para a aquisição da estabilidade aos atuais servidores em estágio probatório, sem prejuízo de avaliação a que se refere o §4o do art. 41 da CF. Também garante que o servidor só perderá o cargo mediante sentença judicial ou processo administrativo com direito a ampla defesa do servidor. Vale lembrar que, na avaliação do estágio probatório, ítens como assiduidade e pontualidade não levam em conta a greve - direito assegurado nas Constituições Federal e Estadual que não caracteriza nenhuma das situações.

Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo

A psicologia sócio-histórica, que tem como base a teoria de Vygotsky, concebe o desenvolvimento humano a partir das relações sociais que a pessoa estabelece no decorrer da vida. Nesse referencial, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se dando nos diversos contextos sociais.


A sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do saber. Tendo como base tais pressupostos teóricos, esse texto sistematiza alguns pontos da teoria com a possibilidade de trabalho do professor junto a seus alunos.


"A psicologia sócio-histórica traz em seu bojo a concepção de que todo Homem se constitui como ser humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo."

"O ponto de partida desta nossa reflexão encontra-se no grande valor que a teoria vygotskyana dá ao processo de interação e, em nosso caso específico, como educadores, às intervenções pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento."

"Quando nos referimos ao valor das interações em sala de aula, é importante pensarmos que este referencial não compactua com a idéia de classes socialmente homogêneas, onde uma determinada classe social organiza o sistema educacional de forma a reproduzir seu domínio social e sua visão de mundo. Também não aceitamos a idéia de sala de aula arrumada, onde todos devem ouvir uma só pessoa transmitindo informações que são acumuladas nos cadernos dos alunos de forma a reproduzir em determinado saber eleito como importante e fundamental para a vida de todos."

"Quando imaginamos uma sala de aula em um processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses e nas negociações, chegar a conclusões que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção."

Clique aqui para ler o texto na íntegra


16 de julho de 2011

Sepe recolhe doações para a greve do estado

O Sepe está recebendo doações para ajudar a mobilização da rede estadual, em greve desde o dia 7 de junho. O interessado em ajudar pode depositar qualquer quantia nas contas bancárias em nome de Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação/RJ, banco Itaú, agência nº 5666 (Cidade Nova), nas contas: 00972-4 e 00979-9.


Atenção, o sindicato não autoriza o recolhimento de dinheiro que não seja nestas contas.

Diretoria do Sepe.

Carta aos que ainda não aderiram a greve da educação!

Carta aos que ainda não aderiram a greve da educação!

Pertencemos a categoria de profissionais de educação! Mesmo que, nesta greve, vocês não tenham conseguido se unir a nós na luta contra o “chicote” do plano de metas e contra a desvalorização e desrespeito ao nosso trabalho de educadores da escola pública. Vocês são nossos companheiros! Mesmo que sua passividade seja, neste movimento coletivo de confronto com a ideologia do “empresariamento” da escola pública, o nosso ponto fraco, que serve de força para o governo retardar as negociações do fim da greve.
Em toda greve há um conflito político-moral. Sabemos que nosso dever será sempre nos unir à luta pelo bem da nossa categoria e da educação pública, pois aquilo que for conquistado com a greve será benefício para todos e não apenas para quem participou da conquista. Mas, a consciência individualista, que precisa se defender da crise moral que a atormenta, elabora, para si, argumentos de moral que dificultam a adesão de alguns, do tipo: “estou pensando nos meus alunos, a greve prejudica o ensino”; “quando fiz concurso para o Estado, sabia que o salário era baixo”; “eu sustento minha casa, não posso ser descontada”; “não adianta fazer greve que nunca dá em nada”; “se todo mundo parar, eu paro”; “quando estou no meu horário eu trabalho, fora do meu horário, eu apoio a greve”; “não faço greve porque minha diretora é muito autoritária”; “essa greve é política”; etc.
Neste momento de confronto político-sindical entre nossa categoria e o Governo Sérgio Cabral-SEEDUC, profissionais de educação, ao decidirem não aderir ao movimento, não estão neutros. Infelizmente, queiram ou não, saibam ou não, vocês, estão ontribuindo decisivamente para a posição intransigente do Governo Cabral em não negociar as nossas reivindicações e, pôr fim a greve. Reflitam sobre a seguinte hipótese: se todos os profissionais de educação aderissem à greve (toda Rede Estadual em greve, 100% parada), será que o Governo suportaria, por tanto tempo, a pressão sindical dessa força coletiva, unida, coesa, determinada na sua luta ? Por isso, repetimos, não há neutralidade. Vocês participam deste conflito ao lado da política educacional do Governo Sérgio Cabral e do Secretário Risolia, que nos explora, pressiona, manipula e desqualifica. E todos nós, grevistas ou não, sentimos, na própria experiência do cotidiano das escolas estaduais, esse mal-estar. Mesmo assim, e por isso mesmo, devemos nos lembrar que somos - todos - profissionais de educação.
A luta continua e ainda contamos com vocês!


COMANDO DE GREVE DO SEPE CAMPOS JULHO-2011