23 de julho de 2011

Convite ao Prof.da SEEDUC-RJ

Caro(a) colega professor(a) se você não aderiu à nossa greve, por temer a perda do salário , não tens mais o que temer pois a justiça se fez presente e julgou ,determinando que o governo/Seeduc não poderá cortar o ponto dos servidores que estão em greve, como o governo ameaçava com o propósito de inibir a nossa crescente mobilização. Pelo exposto , você agora poderá aderir a greve e lutar pelos seus direitos,pois motivos não nos faltam como:
- amargamos uma perda salarial (acumulada) superior a 70% e,só estamos pleitiando 26% emergencialmente;
- a incorporação da integralidade do que resta da extinta gratificação nova escola ( meritocrática) ;
- etc...

Portanto contamos com a sua participação nos nossos Atos e assembléias, para tal acompanhe toda programação no site do Sepe, em www.seperj.org.br .

Deve-se enfatizar que esse salário bruto de R$765,66 (atual) ou de R$836,10 ( como o governo do Rio de Janeiro alardeia que será pago em julho) é responsável :
-Pela falta eterna de professores na rede estadual,faltam profs. de Física, Matemática, Química, Biologia, Filosofia, Sociologia, etc...;
-Por vários docentes pedirem diáriamente exonerações da rede estadual;
-Pela docência na rede estadual ter se tornado um emprego temporário,até que o prof. passe em outro concurso, com salário digno;
-Pela falta de atratividade para a licenciatura, somente os abnegados se aventuram;

Para que o colega reflita:
-Como o 2º estado mais rico da União , pode pagar tão mal a seus servidores ( não só aos da educação ) e ser tão complacente e parceira de empreiteiros e empresários .O governo estadual diz que não tem dinheiro para reajustar servidores mas promove renúncia fiscal de R$ 50 bilhões beneficiando salões de cabeleireiros, termas e motéis entre outros estabelecimentos. Recordando que o salário pago ao docente da rede estadual é muito inferior ao que várias prefeituras do próprio estado pagam ( para a mesma carga horária ) como as do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Volta Redonda, etc...


O governo está contando com a desunião e desmotivação da classe.

Temos que nos conscientizarmos que esse momento é único: liminar garantindo a greve e o governador atolado em denúncias.

Precisamos ser VISÍVEIS, portanto vamos aderir em massa à GREVE, chame outros colegas, vamos mostrar que somos uma classe profissional unida e digna!

"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons"
Martin Luther King
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Professores & Bombeiros X o silêncio pago à peso de ouro da mídia
É uma vergonha ver o desperdício das verbas públicas, há mais de 35 dias o Estado está nos cozinhando para dar um aumentinho de 26%, pois alega não ter verbas para tal.


A mídia local ignora solenemente o nosso movimento, somente quando é forçada pelas circunstâncias, a noticiar a nossa greve, mas sempre dá um jeitinho de colocar a opinião pública contra a categoria e reforçar a propaganda, que já virou um mantra, dos milhões que estão sendo investidos, caso os leitores dividam esses totais pelo número de funcionários subordinados à SEEDUC, vão perceber que o que está sendo investido é uma esmola indigna e sem proveito.


Muitos colegas não entendem o silêncio da mídia sobre o nosso movimento e também sobre a baixa qualidade da educação pública do nosso estado, que não merece nenhuma repotagem séria que mostre a realidade para a população. A mídia limita-se apenas a responsabilizar os docentes pelo caos da educação pública deixando de lado os reais responsáveis por essa situação.


A nossa sorte é que o país é grande o que torna impossível comprar o silêncio de todos os meios de comunicação.


Caso você esteja se sentindo cansado da greve e já está começando a acreditar que o governo não tem verbas, leia a reportagem do Estadão de São Paulo, postada abaixo e entenda o silêncio da mídia e porque não há verbas para os nossos aumentos.

Após crise, Cabral dobra gastos com publicidade

Decretos do governador elevam em 117% verba de propaganda depois que de ter sido revelada relação com empresários
13 de julho de 2011
Wilson Tosta e Alfredo Junqueira / RIO - O Estado de S.Paulo

Diante da crise política e de imagem ligada a denúncias de proximidade excessiva a empresários com interesses no Estado - que o atingiram em junho -, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), mais que dobrou as verbas oficiais destinadas ao setor de publicidade e imprensa em 2011.

Em dois decretos publicados após as acusações, Cabral elevou de R$ 55,7 milhões para R$ 120,7 milhões a autorização para gastos com Serviços de Comunicação e Divulgação da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação - elevação de 116,75%. Até ontem, foram empenhados R$ 75,6 milhões e liquidados R$ 67 milhões. O governo nega relação desse aumento com a crise.


Na sexta-feira, o governo deu início a uma forte campanha publicitária nas TVs abertas. Na segunda-feira, um filme de 60 segundos foi exibido num intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, um dos mais caros espaços publicitários da TV no País.


O tema do encontro era segurança pública e pacificação de favelas - principal bandeira defendida por Cabral em sua campanha à reeleição, no ano passado.


Anúncios de páginas duplas foram publicados nas duas principais revistas de circulação nacional. De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, a campanha custará R$ 8 milhões e terá duração de seis semanas. Serão 120 inserções nas TVs abertas e a cabo, anúncios de página dupla nas revistas semanais e anúncios de meia página nos principais jornais fluminenses.

Defesa :Apesar de já programado, o Estado apurou que o lançamento da campanha foi antecipado, a fim de atenuar os efeitos negativos causados à imagem do governador fluminense, desde que se tornaram públicas suas relações pessoais com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e com Eike Batista, do grupo EBX.


No dia 17 de Junho, o governador pegou emprestado um jato de Eike para participar da festa de aniversário de Cavendish, promovida em um resort de luxo na Bahia.
A queda de um helicóptero que servia a familiares do governador e do empreiteiro foi o estopim para a pior crise política já enfrentada pelo peemedebista ao expor a amizade entre os dois.

A Delta recebeu mais de R$ 1 bilhão do governo durante a gestão Cabral - 20% com dispensa de licitação.

O grupo EBX obteve R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais.

O caso provocou protestos da oposição e uma investigação por parte do Ministério Público. Doze dias após o acidente, no ápice da crise política, Cabral assinou decreto destinando R$ 35 milhões extras à publicidade. Cinco dias depois, a rubrica recebeu mais R$ 30 milhões.

Outro lado. O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, negou que as suplementações em publicidade sejam uma reação à crise política enfrentada por Cabral. "Não se trata de reajuste nem tem a ver com período de crise. Se você olhar a evolução do orçamento nos quatro anos do primeiro governo, sempre a comunicação começou com um orçamento pequeno e foi sendo suplementado depois", argumentou Fichtner.


"O que guia nossos gastos em publicidade é o valor do nosso contrato, que é de R$ 150 milhões. Nossa média de gastos de publicidade tem se mantido estável", acrescentou.


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110713/not_imp744248,0.php

Concluindo:
É impossível ficar indiferente com o destino dado aos nossos impostos e ao falso discurso da falta de verbas. Por isso junte-se a nós nessa GREVE.


Fonte: soseducacao.blogspot.com.br

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