2 de maio de 2013

UNIDADE CLASSISTA PRESENTE!






A Corrente Sindical UNIDADE CLASSISTA marcou presença em Brasília-DF na última quarta-feira, 24 de abril de 2013. Militantes de vários estados participaram do ato que teve como eixo principal a luta contra a política econômica do Governo Dilma. Mais de 20 mil pessoas participaram da manifestação que percorreu a esplanada dos ministério e terminou em frente ao Congresso Nacional. Além da marcha, várias audiências públicas e reuniões foram realizadas em Brasília-DF.
Os militantes da UNIDADE CLASSISTA distribuiram a primeira edição do Boletim Nacional da corrente para os participantes da Marcha. O Boletim abordava as seguintes questões: Na atual conjuntura o ACE cai como uma luva para os grandes empresários – Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização do trabalho; Projeto do principal Sindicato da CUT abre as portas para reduzir direitos mínimos garantidos pela CLT; Com a Reforma da previdência os capitalistas ficarão mais ricos! Defesa da aposentadoria! Não ao fator previdenciário e à fórmula 85/95! Anulação da reforma da previdência de 2003!
Os três principais partidos de esquerda do Brasil participaram da marcha. O camarada Sidney Moura falou em nome do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro destacando que a luta revolucionária pela superação do capitalismo deve ter como centralidade o conflito capital x trabalho. O companheiro Zé Maria falou pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados. E o Deputado Federal Ivan Valente falou pelo Partido Socilismo e Liberdade. Além dos três partidos diversas organizações populares estiveram presentes e fizeram o uso da palavra. Um setor ligado a Central Única dos Trabalhadores, que atua principalmente no Rio Grande do Sul, participou da construção e da condução da Marcha tecendo severas críticas às políticas do Governo Federal e a direção da CUT. Maria Lúcia Fattorelli representando o Movimento pela auditoria cidadã da dívida pública fez duras críticas a política econômica do Governo Dilma. A Marcha para Brasília-DF foi convocada pelas seguintes entidades: UNIDADE CLASSISTA, COBAP, CONDSEF, FNP, CSP-CONLUTAS, MTL, CNTA, ANDES-SN, CEPRS, CUT PODE MAIS!, ANEL, FASUBRA, Luta Popular, FENASPS, SINASEFE e Federação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas.
Metalúrgicos, trabalhadores dos correios, trabalhadores em educação, estudantes, aposentados, jovens trabalhadores, servidores públicos, petroleiros entre outras importantes categorias e segmentos participaram da construção desta importante manifestação contra as políticas econômicas do Governo Dilma
REFORMA AGRÁRIA
Os acampados do Acampamento Nacional Hugo Chavez do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra esteve presente na marcha. José Rainha falou pelo MST defendendo a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade na luta pela Reforma Agrária. O Movimento de Luta pela Libertação dos Sem Terra, o Movimento Terra, Trabalho e Liberdade e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura participaram da marcha e também realizaram uma audiência pública no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
EDUCAÇÃO
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação realizou uma atividade paralela cobrando do Governo a aplicação do Piso Nacional da categoria. O ANDES-SN, a FASUBRA, o SINASEFE, o SEPE-RJ, o CEPERS e algumas entidades estudantis realizaram uma reunião com representantes do MEC, cobraram a aplicação dos 10% do PIB para a Educação reafirmaram a posição contrária a proposta de criação da EBSERHP. O camarada Túlio de Luna representou a União da Juventude Comunista-UJC nesta atividade.
DERROTAS!
Lamentavelmente a coordenação da marcha concedu a palavra ao sindicalista, pelego e oportunista, Paulinho da Força Sindical (Deputado Federal pelo PDT-SP), que fez uma saudação genérica aos presentes na marcha, “defendendo” e “atacando” o Governo Dilma. Quatro manifestantes foram presos após abrirem uma faixa com os seguintes dizeres “FORA FELICIANO” no prédio do Congresso Nacional, fazendo referência a importante mobilização contra o fundamentalista cristão presidente da comissão de direitos humanos da Câmara dos Deputados – Marcos Feliciano do PSC.E, tradicionalmente, a mídia burguesa fez questão de não dar cobertura a Marcha, uma das principais manifestações contrárias a política econômica no mandato do Governo Dilma.
MESA COORDENADORA DE LUTAS
Formada pela Corrente Sindical UNIDADE CLASSISTA, Movimento Avançando Sindical, Movimento da Esquerda Socialista, INTERSINDICAL – Instrumento de luta, unidade da classe e de construção de uma central, Unidos pra Lutar, TLS - Trabalhadores na luta socialista e setores independentes, a Mesa Coordenadora de Lutas se formou no Encontro de Lutadores contra a criminalização da Pobreza e dos Movimentos sociais, realizado em abril de 2012, no Rio de Janeiro, a fim de ampliar a unidade e contribuir na construção da luta social no Brasil. A nota distribuída na marcha abordava os seguintes temas:
Liberdade para a Palestina; Greves sacodem a Europa; Não ao ACE. Nenhum direito a menos! Barrar a terceirização! Fim do fator previdenciário! Anulação da reforma de 2013! Governo e patrões preparam ataques aos trabalhadores – O governo Dilma e a oposição de direita preparam um conjunto de ataques aos trabalhadores.
A Mesa Coordenadora de Lutas deve se reunir nas próximas semanas para planejar novas atividades. Todos os setores que compõem esta importante iniciativa política estiveram presentes na Marcha realizada na semana passada.
UNIDADE CLASSISTA
O camarada Jamil, membro da Coordenação Nacional da UNIDADE CLASSISTA e do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro, fez uma importante intervenção no início da marcha enfatizando a necessidade da luta contra o Acordo Coletivo Especial e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Militantes da UNIDADE CLASSISTA de diversas, categorias e de vários estados brasileiros participaram da Marcha. A UNIDADE CLASSISTA apóia as iniciativas do espaço de unidade de ação que visam contribuir para a construção de mobilizações unitárias da classe trabalhadora, contra os ataques do capital e de seus governos.

 Coordenação Nacional da Corrente Sindical UNIDADE CLASSISTA – BRASIL.






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