

![]() 1) A Conferência reafirma a luta contra a meritocracia, as gratificações e avaliações centralizadas; denúncia da exoneração das diretoras de escola Patrícia Mesquita Motta e Maria de Lourdes Monteiro, ambas exoneradas por participarem da greve; do professor Mauro, que está sendo perseguido pela direção de sua escola e pela Metropolitana; educação básica e sobre qual avaliação defendemos; de avaliação escolar; orçamento público para a educação no estado e nos municípios; curricular de 30 tempos; no primeiro semestre de 2012, tendo como pauta: reajuste salarial, plano de carreira unificado, democracia nas escolas, eleição de direção, concurso público para todos os setores, paridade com integralidade e saúde pública. dia 11 de fevereiro; em Defesa da Educação Pública em fevereiro e defenderá sua integração ao comitê estadual do plebiscito dos 10% do PIB; dia 03 de março de 2012; das redes municipais no início de 2012; de eleição de representantes. |
A FUPO - FRENTE DE UNIDADE POPULAR, ESTARÁ PROMOVENDO ATO PÚBLICO NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA (13/12), ÀS 15H, NO CALÇADÃO EM CAMPOS. OUSAR LUTAR. OUSAR VENCER!
A Frente de Unidade Popular (FUPO) tem como um dos seus objetivos a construção do Poder Popular através do estreitamento das relações com movimentos sociais, associação de moradores, sindicatos de trabalhadores, grêmios estudantis, diretórios acadêmicos, universidades e, principalmente a classe trabalhadora como parceira incondicional.
Estamos na construção de um projeto político que envolva os trabalhadores a fim de superar as mazelas que lesam os direitos dos cidadãos do nosso município.
A FUPO defende que, a Educação Pública é forte aliada para a transformação da sociedade e garantia de emancipação humana. Entretanto, o governo municipal tem tratado a Educação com total DESCASO.
Temos em Campos 231 escolas e creches. A maioria dessas unidades escolares encontra-se em situações precárias, em vias de desabar, como vimos recentemente ocorrer num imóvel alugado que abriga a Creche Gilberto do Espírito Santo do Amaral, em Guarus. Em Venda Nova a situação de risco do prédio onde funcionava se agravou ao ponto de alunos e professores precisarem ser transferidos para uma igreja evangélica da localidade.
Além disso, professores e funcionários vivem em clima de tensão nas unidades escolares em que atuam, devido às pressões internas causadas pelas direções indicadas por vereadores. Um verdadeiro "loteamento" político por parte dos vereadores da base do governo.
A eleição de diretores nas escolas municipais foi aprovada em 14/12/2009 e até agora a SMEC não apresentou o calendário para as eleições.
É grande a carência de professores. Assim, os profissionais de educação, sobrecarregados de trabalho, tem adquirido doenças e são obrigados - pelas circunstâncias - a pedir licença médica.
O governo municipal se recusou a convocar os concursados de 2008 e prorrogar o prazo de validade do referido concurso. Com isso, a carência de professores atingiu índices altos. A SMEC (Secretaria Municipal de Educação de Campos) preferiu o contrato precário, e lança mão dos professores da rede para fazer RETs (regime especial de trabalho onde o professor dobra sua carga horária),. Os professores que fazem RETs recebem bem menos do que em sua matrícula. Uma verdadeira exploração que contribui para precarização de mão de obra e a consequência é um número crescente de professores adoecendo.
A FUPO defende que a carência de professores deve ser suprida através de Concurso Público
Os salários são baixos. Deveriam ser maiores se os recursos do FUNDEB (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) fossem usados como complementação salarial. Ao contrário, o governo municipal assumiu que usa os R$ 100 milhões do FUNDEB para pagar salários. Com isso, não há notícias de como são investidos os 25% (no mínimo) da Lei de Responsabilidade Fiscal para a Educação.
A FUPO defende que os recursos do FUNDEB sejam repassados como complementação salarial.
Campos dos Goytacazes, contou com um orçamento de R$ 2 bilhões em 2011. Só de royalties foram R$ 4,5 milhões. Entretanto, o município ficou em posição vexaminosa na avaliação do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Com a média 3,2 foi o segundo pior município brasileiro quanto à educação. O Brasil conta hoje com aproximadamente 5.500 municípios. Campos conseguiu ficar a frente somente de Vitória da Conquista (BA).
Veja a realidade da educação brasileira no quadro abaixo:
A FUPO defende educação pública, gratuita e de qualidade para os filhos dos trabalhadores.
A FUPO defende o projeto de Universidade Popular, onde a produção de ciência e de tecnologia sirva aos interesses da classe trabalhadora. A universidade que queremos deve ser democraticamente construída por movimentos sociais, e grupos políticos comprometidos com a universalização do ensino superior e na construção de uma nova sociedade.
A FUPO NO GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE DEFENDE AINDA:
- cumprimento da lei do 1/3 da carga horária para atividades extraclasse;
- 10% do PIB para a Educação Pública;
- respeito e valorização profissional a TODOS profissionais de educação;
- fim das terceirizações na educação municipal;
- concurso para funcionários administrativos;
- construção de escolas e creches;
- garantia de segurança nas escolas para professores e alunos;
- revisão do PCCS (Plano de Cargos e Salários);
- transporte escolar de qualidade para os alunos;
- direito de licença para cursos de pós-graduação;
- A FUPO defende o projeto de Universidade Popular.
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Saibam vocês que, muito mais cedo do que imaginam, de novo se abriram as alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor |
Servidores públicos municipais, principalmente da Secretaria de Educação, que trabalham em Campos e moram em outros municípios, que tiveram o beneficio do RioCard suspenso, somente agora estão sendo convocados para o recadastramento. A denúncia foi feita pela diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Graciete Santana, durante entrevista no Programa Folha no Ar, do Grupo Folha.
— O recadastramento começou a ser feito hoje (5), mas o corte do benefício foi feito no dia 1º de novembro. Além disso, os nomes dos 1.600 servidores que deverão fazer o recadastramento foram divulgados no Diário Oficial (D.O.) acarretando um grande constrangimento. Por que não fizeram o recadastramento em outubro junto com o Vale Educação? Não compactuamos com nenhum tipo de fraude, o que não concordamos é com a forma que a administração procede, de forma exagerada e cortando o benefício de pessoas que não tem nada a ver com o problema. Muitos professores que moram em municípios vizinhos estão tendo que arcar com essa despesa, o que é totalmente desnecessária — disse Graciete.
No dia 22 de novembro, durante reunião entre o secretário de Administração, Fábio Ribeiro, e representantes de várias secretárias, teriam informado que chegou à prefeitura a informação de que algumas pessoas estavam comercializando esse benefício e que por isso foi preciso ser feito um recadastramento. “Verificamos que a informação procedia. Algumas pessoas estavam comercializando as passagens que serviriam para o deslocamento dos professores de suas casas para seu trabalho, causando um rombo desnecessário para os cofres públicos", explicou o secretário de Administração na época.
O horário de atendimento será feito das 9h às 17h, onde cada servidor deverá portar, no ato da atualização cadastral, CPF (original e cópia), Carteira de Identidade (original e cópia), Comprovante de Residência atualizado, servindo contas de luz ou extrato de conta bancária (original e cópia) e número para contato
ATENÇÃO!
No caso das redes municipais, basta mudar a parte inicial do requerimento:
Campos dos Goytacazes, 14 de dezembro de 2011
De:
Para: Governo de Campos dos Goytacazes
Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes
O SEPE orienta os professores de todas as redes públicas municipais e da rede estadual a ingressarem com um pedido, nas respectivas secretarias, para que seja cumprido o percentual mínimo de 1/3 da carga horária de planejamento pedagógico, como manda a Lei Federal nº 11.738 (Lei do Piso) - lei esta ratificada pelo Supremo Tribunal Federal em agosto.
O pedido é individual, mas o sindicato convoca todos os professores a protocolarem a requisição, tendo em vista a importância da campanha pelo cumprimento do 1/3 e planejamento em nossas escolas. No dia 14 de dezembro (quarta-feira), às 14 h, o SEPE vai realizar, na sede da SEEDUC, o Dia do Protocolo do 1/3 de planejamento. Em Campos, faremos na Coordenadoria Norte Fluminense, no mesmo dia e horário. O SEPE sugere que as redes municipais também realizem o Dia do Protocolo na mesma data. Assim faremos em Campos na SMEC, na mesma data e horário.
Esta campanha visa a obrigar que as secretarias de educação em todas as prefeituras e a SEEDUC (Secretaria Estadual de Educação) ao analisarem os pedidos, tenham que cumprir - caso contrário, desrespeitarão uma lei federal.
Por isso, o SEPE convoca todos os professores a ingressarem com o protocolo, cujo modelo está a dsposição na sede do sindicato ou no site do SEPE (www.seperj.org.br) Abaixo, cópia do parágrafo 4º da Lei nº 11.738:
4º: Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das aividades de interação com os educandos
não lance as notas dos alunos on line, conforme determina o Programa Conexão Educação da Seeduc. O sindicato entrou com uma ação na Justiça do Estado contra a realização do programa, tendo em vista a péssima estrutura das escolas, a falta de funcionários administrativos nas secretarias dos colégios e até mesmo a coação de professores para colocarem as notas. O juiz responsável pela ação está analisando as provas para decidir. as secretarias das escolas, única forma de tornar efetiva a necessidade da democratização do acesso às informações educacionais na rede estadual. Também reivindicamos a revogação imediata da portaria que estabeleceu o lançamento das notas pelos professores, a autonomia pedagógica dos colégios e concurso público para funcionários já! função burocrática, que deveria ser encargo das secretarias das escolas da rede estadual; sendo portanto, uma função alheia à esfera educacional dos professores; menciona que o Conexão Educação tem como objetivo a melhora da “gestão” da unidade escolar e da rede estadual. Mas ela peca na análise da realidade das escolas e das funções de cada trabalhador, já que o trabalho de gestão educacional é originariamente desempenhado por quem possui atribuição e treinamento para isto: ou seja, as secretarias das escolas; da Educação (Lei 9.396/96), em momento algum, atribui ao professor a função de divulgar, ele próprio , as notas, senão a de zelar pela aprendizagem dos alunos; de que a função de inserir as notas no Conexão Educação caberá aos professores – já sobrecarregados com o desempenho de suas demais tarefas, que não são poucas – não encontra qualquer amparo legal. dos professores já é insuficiente para o planejamento das atividades, correção dos trabalhos, provas, dentre as tantas outras tarefas abarcadas pelo processo de aprendizagem. Dedicar parte de tal tempo para lançar notas no sistema (que, com freqüência, apresentar sérias falhas) seria reduzir o tempo de efetivo planejamento e avaliação necessários a todo professor. prejudicaria os próprios alunos que já sofrem com a redução da grade curricular e carência de professores e funcionários, além das condições precárias da maioria das escolas. utilizar o tempo livre para tal tarefa importaria em trabalho extra não remunerado, o que significaria uma verdadeira exploração da mão de obra de uma categoria que há anos vem reivindicando melhores condições de trabalho e de remuneração. |
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Geral da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) conseguiu ontem (22/11), através de um efeito suspensivo na Justiça, decisão favorável para os animadores culturais das escolas estaduais, suspendendo uma ação do Ministério Público estadual, que pede a exoneração daqueles profissionais - foto: animadores fazem protesto em frente à Seeduc. Pública e teve início em 2011. A ação foi motivada pela aprovação de uma emenda constitucional (gerada pela PEC 48/09) pela Alerj, em 2010, que incluía a animação cultural entre os princípios nos quais o ensino se basearia no estado. Na prática, ela regulamentava a função de animador, beneficiando os profissionais remanescentes do grupo de 1,5 mil contratados em 1994, no governo Brizola, para atuarem nos Cieps - cerca de 500 profissionais. dos animadores não concursados, bem como a realização de concurso público para contratá-los, foi proposta este ano pelo MP estadual, e teve decisão favorável da Justiça. Com este efeito suspensivo conquistado pela Procuradoria da Alerj, no entanto, a sentença foi suspensa até o julgamento da ação por uma das Câmaras Civis do Tribunal de Justiça. respirem aliviados, pois a demissão destes trabalhadores seria uma grande injustiça; esses profissionais seriam demitidos sem nenhum direito previdenciário assegurado, já que o estado recolheu sua contribuição e não passou para o INSS. Esta irregularidade gravíssima deixou os animadores sem a possibilidade de pedirem licença médica e mesmo a aposentadoria. ser acompanhada de uma decisão do governo do estado de resolver este problema de uma vez por toda, regularizando a profissão. |