10 de maio de 2011

A EDUCAÇÃO MUNICIPAL EM CRISE

Os professores da rede municipal de Campos sofrem cada vez mais com a intransigência do governo municipal em não cumprir a Lei aprovada em dezembro de 2009 na Câmara sobre as eleições diretas para diretores de escolas.

Tem sido crescente o número de casos de assédio moral dos diretores indicados em relação à professores e funcionários.

O Gestor é o sujeito que, além de administrar a escola deve administrar os conflitos no interior da unidade escolar entretanto, ocorrências mostram que este - muitas das vezes - tem cumprido o triste papel de acirramento dos conflitos, colocando uns contra os outros levando professores a exposição extrema.

Digo isso porque, somente esta semana o SEPE recebeu várias denúncias neste sentido. Numa situação o professor está respondendo processo administrativo e, impedido de realizar o seu trabalho cumpre carga horária ociosa na escola enquanto os alunos ficam privados de suas aulas. Noutra, o diretor perseguidor forneceu dados e documentos a fim de incitar o pai de uma aluna a denunciar a professora na Justiça com argumentos caluniosos.

Além disso, existem escolas acéfalas onde por falta de diretores os auxiliares de secretaria são obrigados a responder pela UA.

Sem contar com as sucessivas nomeações e exonerações de diretores. Alguns por falta de competência, outros por nepotismo.

Com a crise instalada o correto é cumprir o quanto antes a Lei que orienta eleições de diretores em todas as escolas municipais e ponto. Esta é a única saída para devolver autonomia e equilibrio ao ambiente escolar e, garantir à Secretária de Educação uma tranquilidade para realizar a tarefa para a qual foi designada.

Ou é isso ou a crise tende a crescer comprometendo a Educação como um todo.

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