21 de maio de 2010

E.M. Pequeno Jornaleiro em Crise II

Defendemos históricamente a eleição direta para diretores de escola por entendermos que ninguém melhor do que a comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários) para saber quem melhor corresponderá aos seus anseios.

O episódio ocorrido na E.M. Pequeno Jornaleiro é mais uma prova de que a ELEIÇÃO DIRETA PARA DIRETORES DE ESCOLA é a única maneira de evitar a insatisfação da comunidade escolar, como também que esta esteja sujeita a toda sorte de abusos, dentre eles o ASSÉDIO MORAL.

O relato dos professores da referida escola sobre o que os mesmos têm sofrido com a diretora "amiga da prefeita" é motivo de profunda indignação. Para ilustrar, vou citar algumas das situações vividas por estes profissionais:

* a diretora em questão é "doutorada em assédio moral";
* dirige a escola como "feitora de escravos";* comete o crime de assédio moral contra professores e funcionários da escola com gestos, condutas abusivas e constrangedoras, humilhação, intimidação, ironia, difamação, ridicularização através de piadas maldosas relacionadas ao sexo,etc.
* sonega informações da Secretaria de Educação dirigidas à professores e funcionários,
* os professores portadores de deficiência visual são constrangidos com piadas de baixo calão, atos obscenos e expostos ao ridículo em público;
* põe em dúvida a sexualidade de professores, atingindo a virilidade dos mesmos;* exige presentes dos funcionários que prestam serviço à escola;
* exige dos funcionários troca de favores por meio de "folgas", onde funcionários são designados para fazer suas unhas e cabelo, no interior da sala da direção;
* está sendo processada por ameaças com testemunhas à uma funcionária da escola (Artigo 147 do Código Penal), etc,etc,etc.

É ou não estarrecedor?

Para agravar o quadro, a Secretaria de Educação recebeu várias denúncias dos professores da escola e preferiu se omitir até que, não vendo solução decidiu pelo afastamento da referida diretora geral.

Penso que a SMEC está em débito com esta comunidade escolar e a única saída para minimizar o processo de tortura sofrido é acatar a indicação do nome escolhido por eles para assumir a direção da E.M. PEQUENO JORNALEIRO e encerrar esta história com um final feliz.


Por Graciete Santana


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