10 de junho de 2012

CABRAL QUER TIRAR NOSSOS TRIÊNIOS

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Cabral quer tirar nossos triênios
Não vamos permitir que isso aconteça! Paralisação dia 14 de junho, com indicativo de greve, contra o fim dos triênios do servidor estadual
  Em reunião com as entidades do Movimento Unificado dos Servidores Estaduais, no dia 04 de junho, o Sepe articulou uma paralisação geral de diversos segmentos do funcionalismo no dia 14 de junho (quinta-feira) para protestar contra o ataque do governo governador Cabral contra os triênios do funcionalismo.
  Às 10h, a categoria realiza assembleia no ginásio do Clube Municipal (Rua Hadock Lobo, 359, Tijuca), para decidir os rumos do movimento – a categoria vai discutir o indicativo de greve contra mais este absurdo cometido por Cabral.
  A partir das 13h, os profissionais de educação e servidores de diversos segmentos do serviço público estadual (Faetec, Universidades, Justiça, Saúde, entre outros) se concentrarão na Candelária para uma grande passeata na Avenida Rio Branco e exigir do governador a retirada da Ação Direta de Inconstitucionalidade que corre no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, com o fim de acabar com os nossos triênios.

Não tem dinheiro para Educação, mas gastou 1,5 bilhão com a Delta/Cachoeira
  O governador Sérgio Cabral se encontra acuado pela série de denúncias que ligam a sua gestão e membros do seu governo a esquemas de malversação do dinheiro público e desvio de verbas, envolvendo empreiteiras como a Delta, que já recebeu mais de 1,5 bilhão em contratos com o governo estadual, ou a Locanty e a Ruffolo, prestadoras de serviços terceirizados que também tem contratos milionários com o Estado do Rio de Janeiro.
  Não é de hoje que a imprensa mostra em fotos e matérias as viagens do governador, em companhia de empresários, como o dono da Delta, Fernando Cavendish, envolvido no caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira investigado por uma CPI do Congresso e que já recebeu mais de R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo estadual.
  Mas mesmo acuado pela ameaça de convocação de uma CPI na Alerj para investigar tais ligações e, também de ser convocado pela CPI do Cachoeira, Cabral ainda encontra fôlego para continuar atacando os servidores estaduais e imprimindo a sua política de destruição dos serviços públicos em nosso estado. A rede estadual tem que ficar atenta para denunciar e combater as políticas do governo Cabral que visam a destruição do ensino público no Rio de Janeiro.
Cabral exonerou dezenas de diretoras de escolas
  No dia 1º de junho, a SEEDUC deu mais uma prova da falta de democracia com que o governo estadual trata as escolas da sua rede. O Diário Oficial publicou a exoneração de 38 diretoras de escolas estaduais, principalmente nos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu.
  O Sepe denunciou a medida e convocou um grande ato na porta da SEEDUC, no dia 04 de junho, que reuniu mais de 600 profissionais, alunos e responsáveis na porta da secretaria, no bairro do Santo Cristo. As comunidades escolares protestaram e exigiram a volta dos diretores exonerados.
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Cabral agora quer acabar com triênios
  No final de maio o governador desfechou um novo ataque contra o funcionalismo estadual: Cabral deu entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN 4782), pedindo uma liminar do órgão para suspender os efeitos da Constituição Estadual, que garante aos servidores civis do estado a gratificação por tempo de serviço (triênios) sobre o valor dos vencimentos. Caso a ADIN seja aceita pelo STF, Cabral poderá então cortar um direito que é uma conquista histórica do funcionalismo do estado.
  O anúncio deste novo ataque serviu para mobilizar o movimento unificado dos servidores (MUSPE). As entidades reunidas, aprovaram um indicativo de paralisação geral para o dia 14 de junho, com a realização de um grande ato de protesto reunindo todas as categorias para protestar contra a política de destruição do serviço público estadual que o governador vem implementando.
Greve geral no Estado no caso da ADI passar pelo STF
  A direção do Sepe já está se articulando com o MUSPE uma campanha para pressionar o STF para que o órgão não conceda a liminar solicitada pelo governador. Entre as ações que podem ser colocadas em pauta se destacam: a formação de um pool de advogados contratados pelas entidades do funcionalismo para contestar a ADIN de Cabral; pressão junto aos deputados da ALERJ e às lideranças do governo no Legislativo estadual para que eles impeçam o prosseguimento das manobras do governador e se pronunciem sobre tais ataques aos servidores; paralisação no dia 14 de junho, com realização de uma assembleia geral da rede estadual e a participação da categoria no ato unificado a ser elaborado em conjunto com o MUSPE; e a possibilidade de uma greve geral do funcionalismo estadual, no caso da ADI passar no STF.
  O Sepe alerta a rede estadual para a gravidade deste ataque do governador e a necessidade da mobilização da categoria para que, junto com os outros segmentos do funcionalismo possamos fazer frente à campanha do governador de destruição dos nossos direitos.
Toda solidariedade aos bombeiros exonerados por Cabral
Os profissionais de educação apóiam a luta do movimento SOS Bombeiros pela reintegração dos 13 bombeiros exonerados pelo governo Cabral por participação na mobilização da categoria na luta por melhores salários e condições de trabalho em 2011. A mobilização dos bombeiros foi reprimida pelo governo Cabral, com prisões, ameaças e uma série de medidas que visavam criminalizar a luta da categoria. Aqueles que desejarem ajudar a organização do movimento dos bombeiros podem contribuir, depositando qualquer quantia nas seguintes contas bancárias:
Bradesco:
Agência 6746,
Conta Corrente 0550019 2

Itaú:
Agência 4550
Conta Poupança 05525 7/500

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