A marcha em defesa da educação publica realizada pela rede estadual em conjunto com os profissionais do município do Rio no dia 31 de março levou mais de 3 mil pessoas à Avenida Rio Branco. Professores, funcionários e alunos das diversas redes públicas do estado realizaram uma passeata da Candelária à Cinelândia em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, exigindo reajuste salarial de 26%, incorporação imediata do Nova Escola e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários administrativos. A manifestação reivindicou ainda a ampliação dos investimentos em educação (10% do PIB nacional e 35% das receitas estaduais) - clique aqui para ver os vídeos da passeata.
Assim que a passeata entrou na Cinelândia foi realizada uma assembleia unificada das escolas estaduais e municipais do Rio. A assembléia estadual decidiu que os profissionais das escolas estaduais farão uma paralisação de 24 horas no dia 12 de abril (terça-feira), com assembleia às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca (Rua Hadock Lobo, nº 359, na Tijuca).
Na marcha, diretores do Sepe reivindicaram a abertura imediata de negociações salariais com o governador Cabral. O Sepe faz um desafio público ao governador para abrir negociação, pois não aceitaremos ZERO % de reajuste, como ocorreu ano passado! A assembléia do dia 12 de abril espera discutir a proposta de reajuste do governo para não precisar intensificar as paralisações. Se o governo não negociar, a educação vai parar!
A marcha transcorreu sem nenhum incidente, bastante colorida, com centenas de faixas e balões na defesa do ensino público. O Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (formado por universidades, sindicados, associações das escolas federais e técnicas, partidos políticos, centrais sindicais e diversas entidades representativas dos estudantes) exigiu dos governos federal, estadual e municipais mais investimentos, melhores salários, melhores condições de trabalho e o direito ao passe livre dos estudantes. Na mobilização, foi lembrada a prisão dos 13 manifestantes contra a vinda de Obama ao Brasil e exigido o fim do processo que o governo estadual abriu na Justiça contra eles.
Caríssimos, leciono na rede pública do estado, e na minha escola, ninguém, nunguém, se mobilliza com a classe nessa luta por melhoria salarial, e ainda coagidos pela direção, caso de greve, corte do ponto. Quero levar a discussão aos meus colegas, a luta deve ser de todos!
ResponderExcluirAbração!