26 de março de 2010

COM LIMINAR PROFESSOR DO UFF FICA EM CABO FRIO

MATÉRIA DO JORNAL FOLHA DA MANÃ


POR
Juliana Mérida


O Tribunal Regional Federal (TRF) deferiu na quinta-feira o pedido de liminar garantindo a permanência do ex-diretor do Instituto Federal Fluminense (IFF) de Cabo Frio, professor César Dias, na unidade de Cabo Frio. César, ao ser exonerado do cargo em janeiro, durante as férias escolares, foi transferido para o campus Campos-Centro do IFF. O agravo de instrumento foi impetrado pelo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Tecnológica (Sinasefe). Em entrevista ao programa “Folha no Ar”, da Plena TV, do Grupo Folha, o coordenador regional do Sinasefe, Paulo César Marques, o Caxinguelê, falou sobre a eleição nos campi Campos e Macaé e sobre a permanência da reitoria dentro da unidade Campos-Centro, apesar do indicativo e da verba do Ministério da Educação (MEC) para a mudança.


No programa, Caxinguelê ressaltou que, apesar de questionar o modo como a exoneração foi feita, ação na Justiça foi impetrada somente para garantir que César Dias continuasse em Cabo Frio como professor, que já havia se instalado com a família na cidade.
— Não questionamos o fato de ele ter sido exonerado, já que o cargo de diretor em Cabo Frio era um cargo de confiança. É um direito da reitoria fazer essa mudança. O que não achamos certo foi a transferência dele, à revelia, para Campos — defendeu o coordenador.

O sindicato chegou a entrar com mandado de segurança na Justiça de Campos em janeiro, mas o juiz indeferiu o pedido. Houve recurso e o TRF deferiu, mas o mérito da questão ainda será julgado.

A assessoria do IFF informou que, até o início da noite de quinta-feira, a reitoria não havia sido notificada da decisão.

César foi exonerado do cargo em Cabo Frio em 28 de dezembro e transferido para Campos. Apesar das férias, a medida gerou protestos de alunos e do Grêmio Estudantil, que se manifestaram na internet.

Ao comentar sobre o assunto, a reitora Cibele Daher explicou que a exoneração aconteceu porque não haveria mais diálogo entre o campus e a reitoria.

“Essa decisão já havia sido tomada, mas decidi colocá-la em prática no final do ano para não atrapalhar o ano letivo”, argumentou, na época, Cibele.

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