Líderes do movimento organizam comissão para negociar com o governo.

Grevistas, parados desde o dia 7, pedem 26% de aumento.

Aluizio Freire Do G1 RJ

Professores cercam predio da secretaria no Rio (Foto: Aluizio Freire/G1)Professores cercam prédio da secretaria de Planejamento no Rio (Foto: Aluizio Freire/G1)

Depois de fazer uma passeata pela Avenida Rio Branco, professores e funcionários da educação em greve se concentram nesta sexta-feira (17) na porta da Secretaria estadual de Planejamento e Gestão, na Avenida Erasmo Braga, no Castelo, no Centro do Rio.

O prédio está cercado por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Os grevistas organizam uma comissão para pedir uma audiência com o secretário Sérgio Ruy Barbosa ou outra autoridade do estado.

Professores em greve no Rio protestam (Foto: Aluizio Freire/G1)Professores em greve pedem reajuste salarial
(Foto: Aluizio Freire/G1)

No fim da manhã, os manifestantes se reuniram na Candelária e depois seguiram pela Avenida Rio Branco, ocupando pelo menos duas faixas da via, enquanto policiais militares e guardas municipais orientavam o trânsito, que ficou bastante lento durante a caminhada. Mas, não houve incidentes.

Na passeata, as lideranças do movimento, do carro de som, gritaram palavras de ordem e críticas contra a política de educação do governo do estado. A manifestação entrou na Avenida Presidente Antonio Carlos e seguiu pela 1º de Março até a concentração na praça ao lado do Fórum, em frente à Secretaria de Planejamento, no Castelo.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), a paralisação, que teve início no dia 7 de junho, já atinge 65% das escolas do estado. A categoria pede reajuste emergencial de 26%, incorporação imediata da gratificação do Nova Escola e ainda descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da educação estadual.

“O piso salarial do professor hoje é de R$ 610, e do funcionário administrativo, R$ 433. Estamos em greve, mas até agora o governo não quis atender nossas reivindicações, nem conversar. Portanto, a paralisação vai continuar”, disse a diretora do Sepe, Gesa Corrêa.